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São Paulo teve inaceitável ajuda do árbitro Vuaden. Mesmo assim só empatou com o Athletico

Juiz não expulsa Reinaldo aos 13 minutos do primeiro tempo. Jogador deu entrada violentíssima em Renato Kayzer. Mesmo com a ajuda de Vuaden, o São Paulo só empatou com o Athletico, no Morumbi, 0 a 0

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Reinaldo entra violentamente com as travas da chuteira na canela de Kayzer. Tinha de ser expulso
Reinaldo entra violentamente com as travas da chuteira na canela de Kayzer. Tinha de ser expulso Reinaldo entra violentamente com as travas da chuteira na canela de Kayzer. Tinha de ser expulso

São Paulo, Brasil

" Falar o quê? Só quem está longe não viu. Quebrou a caneleira, quase quebra a minha perna.

"Meu tornozelo está imenso. Se eu falar do cara (árbitro), vou ser suspenso e tomar gancho. É ficar quieto e aguentar."

Renato Kayzer...

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O São Paulo apenas empatou com o Athletico Paranaense.

0 a 0 no Morumbi, diante de mais de 43 mil torcedores.

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Vê a Libertadores de 2022 cada vez mais longe, decepcionando a diretoria, atormentada pelos mais de R$ 600 milhões em dívidas. Com chance remota até de rebaixamento.

Mas tudo seria pior se não fosse por Leandro Vuaden.

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O árbitro desprezou uma entrada violentíssima de Reinaldo em Renato Kayser, aos 13 minutos do primeiro tempo. O lateral entrou com a sola da chuteira na canela do jogador. Lance claríssimo de expulsão.

O lance foi interpretativo, ou seja, o VAR seguiu a absurda decisão de Vuaden, típica de árbitro que não quer se comprometer com expulsão no início da partida. A injustiça absurda evitou que o São Paulo ficasse com dez atletas.

A entrada violentíssima do jogador do São Paulo. Onde está a bola?
A entrada violentíssima do jogador do São Paulo. Onde está a bola? A entrada violentíssima do jogador do São Paulo. Onde está a bola?

Renato Kayzer ficou com enorme marca na canela. Torceu o tornozelo, que inchou muito. E chorou de dor no banco de reservas. A entrada de Reinaldo não combina com jogador profissional, que respeita o adversário. Poderia ter quebrado a perna do atacante do Athletico.

Mas nem mesmo essa grande ajuda foi suficiente para que o time de Rogério Ceni conseguisse vencer o Athletico, ainda em ritmo de comemoração, depois da conquista da Copa Sul-Americana.

Outra vez, o São Paulo não teve penetração. Time com enorme dificuldade de criação. Gabriel Sara, Igor Gomes, Benítez e Vitor Bueno seguem instáveis, afobados, sem capacidade de servir os atacantes. Calleri e Pablo precisam de jogadores que os deixem diante dos goleiros adversários. São jogadores limitados, apenas de finalização. 

Rigoni, o melhor atacante do São Paulo, não tinha companheiro à altura. Mesmo 'sozinho' criou algumas situações problemáticas para a defesa paranaense.

Igor Vinícius e Orejuela mostraram durante toda a temporada que o São Paulo precisa buscar um novo lateral direito. Enquanto Reinaldo, mais agudo e dono de um chute forte, teve de ser substituído no intervalo. Porque no segundo tempo, todos, até Vuaden, já sabiam da entrada criminosa que deu em Renato Kayzer. E para evitar que um nova falta violenta provocasse sua expulsão, Rogério Ceni teve de tirá-lo.

Como ficou o tornozelo de Kayzer
Como ficou o tornozelo de Kayzer Como ficou o tornozelo de Kayzer

O Athletico Parananense veio a São Paulo com um plano tático pobre demais. Se contentando apenas em segurar o 0 a 0. O time estava evidentemente cansado, desgastado pela decisão de um título há quatro dias, no Uruguai.

No final 0 a 0, que trava o time de Rogério Ceni em 14º e o de Alberto Valentim, em 12º no Brasileiro.

Ceni, que substituiu Crespo, tinha como missão incentivar o time à uma reação no Brasileiro, na busca de uma vaga à Libertadores de 2022. Sob seu comando, o São Paulo segue bipolar. São três vitórias, três empates e três derrotas.

E a partida de ontem poderia ter terminado muito pior.

Desde que Leandro Vuaden tivesse firmeza para cumprir a sua obrigação como árbitro.

Não teve.

Por isso Reinaldo não foi expulso.

E o São Paulo pôde ficar com 11 jogadores durante toda a partida.

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