Seleção da CBF tem Neymar como sua maior estrela. Rejeição do público paulista
Lucas Figueiredo/CBFSão Paulo, Brasil
A culpa é de Tite.
E da ganância desvairada da direção da CBF.
O treinador considera o gramado do estádio do Corinthians o melhor do Brasil. Já passou muita raiva com o Maracanã e outras arenas, como a do Grêmio.
Depois da vexatória derrota na final da Copa América para a Argentina, no Rio de Janeiro, o treinador exigiu da CBF o poder de escolha dos estádios nos jogos mais difíceis. Como o de hoje, contra a Colômbia.
Por isso a seleção atuará no estádio do Corinthians.
A direção da CBF, ávida por dinheiro, tratou de pôr o preço dos ingressos nas alturas. Eles vão de R$ 300,00 a R$ 800,00. Com direito a meia-entrada para estudantes e idosos.
Foram desprezadas duas situações.
A primeira: São Paulo é o estado que mais rejeita a seleção brasileira. Não há empatia com os atletas. Pelo contrário até. Ao contrário do Nordeste e da Região Norte, há grandes jogos constantemente por aqui. Palmeiras, Corinthians e São Paulo têm atletas importantes.
O nível de exigência é enorme.
Há muito tempo não há a empatia com o time da CBF.
Além disso, o país tenta se recuperar de uma grave crise financeira, agravada com a pandemia.
Daí o fracasso retumbante na venda dos ingressos para a partida de hoje.
Dos 45 mil lugares na arena corintiana, pouco mais de 14 mil ingressos foram vendidos.
Diante de um constrangedor fracasso de público, com o estádio apenas com um terço de sua capacidade, a CBF decidiu doar ingressos.
Oito mil entradas foram doadas a profissionais da saúde.
Estrategicamente, médicos e enfermeiros ocuparão as arquibancadas centrais.
As que são mostradas constantemente na transmissão do jogo.
Os profissionais da saúde serão usados como parte do cenário, para disfarçar o péssimo planejamento do jogo contra a Colômbia.
A rejeição da seleção de Tite atingiu seu pior momento...
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