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Renato Gaúcho é o culpado do desperdício. Flamengo jogou dois pontos fora contra o América

O treinador exagerou no zelo. Colocou time reserva contra o América e o Flamengo só empatou. Deixou o Atlético Mineiro abrir 11 pontos de vantagem na liderança. Tricampeonato brasileiro em risco

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Renato e sua velha mania de exagerar na hora de poupar no Brasileiro. Dois pontos jogados fora
Renato e sua velha mania de exagerar na hora de poupar no Brasileiro. Dois pontos jogados fora Renato e sua velha mania de exagerar na hora de poupar no Brasileiro. Dois pontos jogados fora

São Paulo, Brasil

Aos 49 minutos do segundo tempo, o castigo.

O velho problema da bola alta na área do Flamengo.

Lucas Kal cruzou sem a menor dificuldade e Alê ganhou de Renê e cabeceou sem chance de defesa para Gabriel Batista.

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Renato Gaúcho fez o Flamengo perder dois pontos preciosos na luta pelo tricampeonato brasileiro.

O treinador utilizou sua velha estratégia de poupar jogadores no Brasileiro para jogar a Libertadores. E foi assim que o clube carioca, com uma equipe desentrosada e improvisada, apenas empatou com o limitado América Mineiro, em 1 a 1 em Belo Horizonte.

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E deixou o Atlético Mineiro, que havia apenas empatado com o São Paulo, escapar. Ficar com onze pontos de vantagem na liderança com dois jogos a mais. Mesmo que o rubro-negro vença essas duas partidas, ficará seis pontos distantes da equipe de Cuca.

Foi um enorme desperdício o que o Flamengo acaba de fazer em Minas Gerais.

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"Poderia ter sido melhor. O campo impossibilidade a gente de tocar a bola, estava seco, somos um time que toca bem a bola. A equipe lutou, infelizmente a vitória não veio.

"O torcedor sabe que estamos dando o máximo. Vencemos na Libertadores", tentava se justificar, Michael.

Na verdade, ele sabia, tanto quanto Renato Gaúcho, que a partida de hoje exigia a vitória de forma obrigatória.

O treinador havia convencido a diretoria que seria possível poupar o time titular para a semifinal da Libertadores, quarta-feira, no Equador, contra o Barcelona de Guayaquil. E ainda vencer o limitado América Mineiro, de Vagner Mancini, que luta desesperadamente contra o rebaixamento.

Flamengo sem criatividade alguma. Partida péssima dos reservas. Empate justo com o fraco América
Flamengo sem criatividade alguma. Partida péssima dos reservas. Empate justo com o fraco América Flamengo sem criatividade alguma. Partida péssima dos reservas. Empate justo com o fraco América

Só que a equipe que ele escolheu para jogar no estádio Independência foi decepcionante.

Gabriel Batista, Matheuzinho (Rodinei), Léo Pereira, Gustavo Henrique e Renê; Willian Arão (Lázaro), Thiago Maia, Diego (Andreas Pereira) e Vitinho (Michael); Bruno Henrique (Kennedy) e Pedro.

No senegalesco calor do jogo às 11 horas da manhã, com o segundo tempo começando ao meio-dia, e com uma equipe improvisada, o Flamengo nivelou o jogo por baixo com o limitado América.

E não conseguiu se impor.

Pelo contrário.

A partida foi absolutamente igual.

Mesmo com objetivos e salários dos jogadores completamente diferentes.

O tradicional 4-4-2 de Mancini conseguiu travar o aberto 4-3-3 de Renato Gaúcho.

Deu agonia a falta de criatividade do meio-campo flamenguista.

Assim como os seus laterais muito ruins no apoio.

Pedro e Bruno Henrique não conseguiam jogar.

Vitinho também se complicava, não sabendo se era meia ou jogador de lado de campo.

O América, compacto e com bolas em velocidade, principalmente com Ademir, criava problemas para a lenta zaga flamenguista.

O jogo em ritmo mais lento por conta do calor só teve emoções verdadeiras no final.

Aos 43 minutos do segundo tempo, Michael fez uma jogada fantástica, cortou da direita pelo meio. Driblou quatro jogadores, contando com a deixada de Pedro, e marcou um golaço.

Renato pensou que seria sua redenção.

Chegou a dar um beijo na testa do atacante, tamanha sua felicidade.

Acreditou que sua tese havia vencido.

E o Flamengo havia poupado o time quase inteiro e ainda conseguiria três pontos em Belo Horizonte.

Tudo durou seis minutos.

Até que o cruzamento de Lucas Kal encontrou Alê e acabou a felicidade de Renato Gaúcho.

E a diretoria do Flamengo teve a mesma sensação que atormentou por anos a direção do Grêmio.

A de pontos preciosos desperdiçados no Brasileiro.

Por conta da Libertadores.

Foi o que aconteceu.

O América ganhou a chance de empatar, pontuar contra o fortíssimo Flamengo.

E o time carioca jogou dois pontos fora.

Culpa de Renato Gaúcho...

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