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Na CBF, a certeza. Haverá novo jogo entre Brasil e Argentina, depois do vexame histórico

Funcionários da Anvisa impediram Brasil e Argentina. Aos cinco minutos de partida invadiram o campo. Pela Argentina escalar três jogadores que não cumpriram a quarentena por virem da Inglaterra. Jogo foi suspenso

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Tite, Messi, Neymar conversando, depois que o jogo foi paralisado. Vexame histórico em Itaquera
Tite, Messi, Neymar conversando, depois que o jogo foi paralisado. Vexame histórico em Itaquera Tite, Messi, Neymar conversando, depois que o jogo foi paralisado. Vexame histórico em Itaquera

São Paulo, Brasil

"Por decisión del árbitro del partido, el encuentro organizado por FIFA entre Brasil y Argentina por las Eliminatorias para la Copa del Mundo queda suspendido.

"El árbitro y el comisario del partido elevarán un informe a la Comisión Disciplinaria de la FIFA, la cual determinará los pasos a seguir. Estos procedimientos se ciñen estrictamente a las reglamentaciones vigentes.

"El árbitro y el comisario del partido elevarán un informe a la Comisión Disciplinaria de la FIFA, la cual determinará los pasos a seguir. Estos procedimientos se ciñen estrictamente a las reglamentaciones vigentes."

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Depois de 59 minutos constrangedores, a Conmebol informou ao mundo que Brasil e Argentina estava suspenso. Caberá ao Comitê Disciplinar da Fifa decidir se acontecerá uma nova partida, hipótese mais do que provável, ou se o Brasil ganhará os três pontos do confronto que só teve cinco minutos de jogo.

Foi vergonhoso que aconteceu.

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Como se fosse um jogo na várzea, agentes da Anvisa invadiram o gramado da Neo Química Arenta, do Corinthians, e paralisaram o jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, entre Brasil e Argentina.

Eles forçaram a paralisação da partida porque Emiliano Martínez, o zagueiro Cristian Romero e o volante Lo Celso estavam em campo. Quando deveriam estar trancados cumprindo quarentena de 14 dias, por terem vindo da Inglaterra. Eles e o meia Emiliano Buendía, que estava na arquibancada, mas fazia parte da delegação argentina.

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A Anvisa descobriu que os quatro mentiram quando entraram no Brasil, na madrugada da quinta-feira (2) para a sexta-feira (3), afirmando que não passaram pela Inglaterra. Eles atuam no futebol inglês e jogaram na última rodada, que aconteceu no sábado e domingo passado. 

Houve a determinação da Anvisa que os atletas fossem deportados.

A nota oficial saiu ontem. Mas ninguém levou a sério. Principalmente a delegação argentina. Ela acreditava em um acordo entre a Conmebol e as Federações que disputam as Eliminatórias Sul-Americanas, que seus jogadores estariam livres de quarentenas.

Situação parecida com que acontece na Libertadores da América, onde o público é liberado. Ao contrário do que acontece no Brasileiro e na Copa do Brasil. A Conmebol se posiciona acima da legislação brasileira.

Foi o que tentou fazer a Seleção Argentina. Agentes da Anvisa e membros da Polícia Federal tentaram a deportação dos quatro jogadores, ainda no hotel onde estava a delegação. Mas o time foi para Itaquera. Os agentes da Anvisa foram atrás. E tentaram buscar os jogadores no vestiário argentino, só que ele estava trancado.

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E, pressionados pelo comando da Anvisa, os agentes invadiram o gramado e obrigaram o árbitro venezuelano Jesus Valenzuela a interromper o jogo.

De nada adiantou o pedido extraoficial do presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, para que não houvesse quarentena e a partida acontecesse normalmente. O presidente da AFA, Chiqui Tapia, ficou revoltado com a decisão.

O treinador da Argentina, Lionel Scaloni, foi até ao gramado e conversou com o técnico brasileiro. Ele disse a Tite que seu time não continuaria no jogo se não pudesse seguir com Martínez, Romero e Lo Celso. Simples assim.

Messi também conversou com Tite, e muito, com Neymar. Avisou que os atletas jamais permitiriam que os quatro jogadores fossem tirados do grupo e deportados. A Argentina não seguiria a partida. Estava avisando em consideração.

"Escutem: faz três dias que estamos aqui. Estavam esperando que a partida começassem para virem? Por que não avisaram antes? Eles iriam e pronto", protestou Messi.

Tite ficou possesso. Depois se acalmou. Rezou. E pediu para os atletas seguirem em campo. Para que, em um futuro julgamento, não ficar caracterizado que as duas seleções abandonaram o gramado. E apenas a Argentina.

E eles ficaram por 59 minutos, até que a Conmebol avisou que o jogo estava oficialmente suspenso.

Enquanto isso, os argentinos já estavam trocados. E embarcaram no ônibus que os levaria para o aeroporto de Cumbica. A programação é ir embora do Brasil hoje mesmo. E treinar para quinta-feira enfrentar a Bolívia, em Buenos Aires.

O Brasil enfrentará o Peru, em Recife.

Há a certeza entre membros da CBF.

A Fifa deverá mandar a realização de uma nova partida entre Brasil e Argentina.

Na Anvisa, a sensação é de vitória.

Por conseguir parar o confronto entre as duas seleções mais importantes das Eliminatórias da América do Sul.

No final, a legislação brasileira se impôs às mentiras argentinas.

Foi um escândalo.

Mas com fundamento.

Não tem cabimento as mentiras do quarteto argentino.

Afinal, a legislação brasileira se impôs.

E se mostrou igual para todos...

Veja como o mundo repercutiu o cancelamento de Brasil x Argentina

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