Brenner comemora o gol mais do que duvidoso. Mas o bandeira confirmou
Levi Bianco/Brazil Photo Press/Agencia O Globo 07.11.20São Paulo, Brasilo
Foi um sofrimento.
Com direito a um gol que despertou muita desconfiança.
Mas o São Paulo venceu o lanterna do Brasileiro, o Goiás, por 2 a 1, no Morumbi.
De virada.
Gols de Brenner e Igor Gomes.
Fernandão marcou para o Goiás.
"Acho que toda vitória é importante, jogando bem ou mal. Fizemos nosso papel nesse torneio, que é sempre buscar os três pontos."
"Mais importante foi ganhar."
"Não sei se foi nossa melhor partida, mas buscamos o gol a todo momento e fizemos jus a jogarmos em casa", disse Igor Gomes, confirmando a péssima partida que seu time fez.
De forma prática, os três pontos fizeram a equipe chegar à terceira colocação.
E alcançar a marca de dez jogos sem perder no Brasileirão.
Enquanto o Goiás tem dez partidas sem saber o que é uma vitória.
O São Paulo tinha a obrigação de vencer.
O clube, com oito anos de jejum de títulos, que fracassou em 2020, no Paulista, Libertadores, Copa Sul-Americana, tinha a chance de terminar, ao menos, o primeiro turno do Brasileiro na liderança.
Enfrentava o lanterna do Brasileiro.
O Goiás, com inúmeros problemas financeiros, só pode montar um elenco fraquíssimo.
Comandado por Enderson Moreira, sua estratégia só poderia ser a de sempre. Montar duas linhas de marcação, a partir da sua intermediária e na defesa.
Em vez de contragolpes rápidos, preferiram alguns explorando a força física de Fernandão, atacante de referência, para fazer o pivô, segurar os zagueiros são-paulinos.
O São Paulo, sem Daniel Alves, suspenso. Igor Gomes atuava no seu lugar.
E outra vez pecava pela falta de criatividade. Gabriel Sara seguia muito distante da área. Luciano e Brenner tentavam se movimentar, se oferecer para tabelas, infiltraçoes.
Igor Gomes marcou gol da virada. Mas deixou claro o quanto São Paulo jogou mal
São PauloEnderson Moreira tinha atenção especial em Reinaldo, pela esquerda. Já na direita, Juanfran mesmo se marcava, com sua tradicional falta de qualidade ofensiva.
A saída, pela falta de articulação, coordenação, personalidade para atacar, fazia o São Paulo apelar para a pobreza dos exagerados 'chuveirinhos', cruzamentos para a área. O que facilitava para a zaga goiana, que conta com o ótimo goleiro Tadeu.
Não tinha criatividade alguma.
O Goiás, atacando muito esporadicamente, conseguiu sair na frente.
Fernandão tabelou com Vinicius e não teve dificuldade em estufar as redes de Volpi. O São Paulo reclamou da dividida pelo alto que Fernandão ganhou com o pé direito de Diego Costa, que foi com a cabeça. Mas foi o zagueiro que se encolheu.
O gol, aos 18 minutos, foi legal.
1 a 0 Goiás.
Mas o São Paulo conseguiu empatar logo sete minutos depois.
Em um lance mais do que discutível.
Juanfran cruzou e a zaga do Goiás bobeou.
E Brenner conseguiu dar uma cabeçada fortíssima.
Tadeu conseguiu espalmar entre a trave e a linha.
Lance que a transmissão de TV não soube definir se entrou ou não.
Mas o bandeira Ricardo Bezerra Chianca confirmou o gol.
Mesmo estando a 50 metros da jogada.
Empate, 1 a 1.
No desfigurado twitter oficial do Goiás. Sem entrar totalmente, não existe gol
GoiásO São Paulo seguiu tentando virar a fórceps, sem calma, estratégia. Apenas ataques em bloco, com cruzamentos infantis.
O segundo tempo veio e o time de Fernando Diniz sem coordenação, apenas com vontade.
O Goiás defendia como podia.
Os jogadores se cansavam.
Diniz, desesperado, tirou Diego, colocou no seu lugar o atacante Pablo.
Recuou Luan para a zaga.
E quase perde o jogo.
Fernandão, com 1m92, teve duas chances claras de marcar 2 a 1.
Mas errou.
O São Paulo seguiu buscando vencer, forçando pelo meio.
Em uma falha da zaga goiana, ao tentar afastar, a bola sobrou para Igor Gomes.
O clute de fora da área desviou na zaga.
E enganou Tadeu.
2 a 1 São Paulo, aos 33 minutos do segundo tempo.
O Goiás cansado, fraco, foi para o ataque.
Pressionou o time de Fernando Diniz.
Mas o São Paulo conseguiu segurar a vitória.
Só que voltou a jogar muito mal.
Teve 17 chutes a gol.
70% de posse de bola.
Mas nenhuma imaginação.
Sem coordenação tática.
Fernando Diniz: mais palavrões do que orientações. São Paulo sem organização
São PauloPara ganhar do lanterna, suou sangue.
Segue um time que não merece confiança.
Principalmente pela insegurança de Diniz...
Messi e Cavani brilham; Bayern confirma 'freguesia' do Dortmund