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MP é firme. E mata a esperança da volta do Carioca em junho

Ministério Público avisou à prefeitura do Rio, que repassou à Ferj. Só aceita jogos com a queda da pandemia. A previsão, com sorte, é de julho

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O desejo da diretoria era que o Carioca começasse no próximo mês
O desejo da diretoria era que o Carioca começasse no próximo mês O desejo da diretoria era que o Carioca começasse no próximo mês

São Paulo, Brasil

O Flamengo está cada vez mais isolado na sua briga pela volta do futebol no Rio de Janeiro.

As diretorias do Fluminense e do Botafogo avisaram seus jogadores que os clubes não retornarão aos treinamentos na próxima semana.

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A cúpula do Vasco, que se apresenta como aliada do Flamengo, também desistiu dos treinamentos previstos para esta semana.

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E há a enorme chance de seus atletas não treinarem também na próxima semana.

Para dar respaldo a este recuo há um motivo fortíssimo.

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O Ministério Público do Rio de Janeiro.

Ao contrário do Conselho Regional de Medicina que apenas recomenda que os clubes não voltem aos treinos, por conta do letal pico da pandemia do coronavírus no Brasil, com quase 27 mil mortes, o MP tem poder legal para parar o futebol.

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E já avisou ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Não aceita a volta do Estadual "até que seja atestado pelos órgãos competentes a queda do número de novos casos" de contaminação e mortes pelo coronavírus no Rio de Janeiro.

A alegação tem base jurídica para impedir o retorno da competição.

O "decreto nº 46.973/2020, o Governo Estadual decretou ‘Situação de Emergência’ em saúde no Estado do Rio de Janeiro em decorrência da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) e recomendou uma série de medidas voltadas ao isolamento social, dentre elas a suspensão de eventos desportivos, além de proibir a aglomeração de pessoas, a fim de reduzir o risco de contaminação da população pelo novo vírus."

E vai além.

" (O) eventual retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020, ainda que sem público nas praças esportivas, na atual ‘Situação de Emergência’ em saúde em que se encontra o Município do Rio de Janeiro, diante do congraçamento típico dos eventos desportivos, fatalmente incentivará a aglomeração de pessoas no entorno dos estádios em dias de jogos e a quebra das regras de isolamento social e outras regras de prevenção ao COVID-19, podendo, assim, gerar risco à vida e à saúde do consumidor torcedor."

A recomendação final ao prefeito Crivella.

"A suspensão do retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020 até que seja atestado pelos órgãos competentes da área da saúde a queda do número de novos casos de contaminação e de óbitos por COVID-19, sendo possível e recomendável a flexibilização, de forma segura, das normas de isolamento e distanciamento social, com a retomada das atividades não essenciais na capital fluminense, por meio de ato normativo pertinente do Poder Executivo."

Presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, é contra a volta do futebol
Presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, é contra a volta do futebol Presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, é contra a volta do futebol

Crivella repassou o determinação ao presidente da Federação Carioca de Futebol, Rubens Lopes.

A Ferj não teve outra saída.

A não ser recuar.

Rubens Lopes não irá comprar uma briga legal com o Ministério Público.

Ainda mais com o Fluminense e Botafogo não querendo voltar aos treinos, quanto mais aos jogos.

E com o recuo do Vasco, Lopes compreendeu.

Não há como manter a briga apenas com o Flamengo e os pequenos.

A saída será esperar o recuo da pandemia.

A esperança da volta do futebol no Rio de Janeiro, em junho, está praticamente morta.

Presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, também não quer volta dos jogos
Presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, também não quer volta dos jogos Presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, também não quer volta dos jogos

Porque, quando os clubes voltarem aos treinos, serão necessários, no mínimo, entre duas semanas para os atletas se condicionarem taticamente juntos.

Infectologistas acreditam que a pandemia no Brasil, se for respeitado o isolamento social, deve diminuir, com sorte, no final de junho. Ou começo de julho.

A Ferj não tem outra alternativa.

A não ser seguir a determinação que o Ministério Público passou ao prefeito do Rio de Janeiro.

Reunião no domingo passado perdeu força. Ferj não quer briga com o MP
Reunião no domingo passado perdeu força. Ferj não quer briga com o MP Reunião no domingo passado perdeu força. Ferj não quer briga com o MP

A postura da Federação Carioca só deu mais força para as diretorias do Fluminense e Botafogo não voltarem aos treinos.

Já que não há previsão de jogos.

Duro golpe no apressado Flamengo...

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