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Arbitragem tira a chance do Santos vencer o Corinthians: 1 a 1

Fábio Carille colocou o time atrás. O Santos merecia vencer. Faltou um atacante com qualidade. E um pênalti claro ainda não foi marcado a seu favor

Cosme Rímoli|Cosme Rímoli

Corinthians marcou primeiro. Mas tomou um sufoco do Santos. Empate injusto
Corinthians marcou primeiro. Mas tomou um sufoco do Santos. Empate injusto Corinthians marcou primeiro. Mas tomou um sufoco do Santos. Empate injusto

Depois de vexatórios 50 minutos para superar o apagão na metade dos refletores do Pacaembu, o Santos conseguiu empatar o clássico contra o Corinthians. Utilizando o estádio municipal da capital paulista como casa e diante de sua torcida, o time de Jair Ventura encurralou o de Fábio Carille.

Se aproveitou do exagero defensivista corintiano. Criou inúmeras chances para vencer a partida, que terminou, de forma injusta em 1 a 1. 

Para aumentar a revolta, não foi marcado um pênalti a favor do Santos, aos 45 minutos, de Balbuena em Léo Cittadini. O árbitro Luis Flávio de Oliveira deu falta fora da área.

Os santistas que acompanharam o clássico ficaram ainda com mais raiva de Gabigol. Pelo cartão amarelo infantil que tomou contra o Novorizontino. Se a equipe tivesse um atacante com mais qualidade, teria vencido o Corinthians. Mas pela atitude irresponsável, Jair Ventura não pôde colocar em campo o jogador mais caro de todo o futebol brasileiro.

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O clássico teve muita luta e pouco futebol. Os dois times envolvidos com a Libertadores viviam momentos diferentes. O Corinthians estava mais tranquilo, começou sua trajetória empatando, com possibilidade de vencer o Millonarios, na Colômbia. Já o Santos jogou mal demais e perdeu para o Real Garcilaso, no Peru.

Os estaduais só atrapalham, acumulam jogos desnecessários para equipes que disputam a Libertadores. E forçou os dois times a se enfrentarem. E clássico não permite times mistos. Por isso, Fábio Carille e Jair Ventura tiveram de apelar para os seus melhores jogadores. 

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Apagão no Pacaembu. Vergonha para o prefeito João Doria
Apagão no Pacaembu. Vergonha para o prefeito João Doria Apagão no Pacaembu. Vergonha para o prefeito João Doria

E o que se viu foram duas propostas previsíveis de jogo. O Santos se obrigando a vencer para acabar com o clima de cobrança, depois da péssima partida no Peru. E o Corinthians, muito mais à vontade, podendo se defender, se poupar e só pensar nos contragolpes.

Carille fechava muito bem a intermediária. Sabia que seu rival, Jair Ventura, padecia, sem jogadores talentosos no meio. Só o limitado argentino Vecchio não conseguia pensar as jogadores ofensivas. A bola não chegava e afobava Sascha, Copete e Rodrygo. A opção, deixada de propósito pelos corintianos, eram os chuveirinhos. Levantamentos da intermediária, situação que os santistas usaram e abusaram. E facilitaram o trabalho de Balbuena e Henrique.

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A bola rondava a grande área de Cássio. E deixava ainda mais revoltante a ausência de Gabigol, que por irresponsabilidade contra o Santo André, tomou cartão amarelo infantil e não pôde atuar. No importante clássico, jogador mais caro de todo o país, recebe cerca de R$ 2 milhões, estava na tribuna, ao lado do cantor Mano Brown. Um acinte.

E de lá, Gabigol viu Renê Júnior dominar na intermediária e chutar. A bola desviou no rosto de Léo Cittadini e enganou Vanderlei. Injustiça completa, Corinthians 1 a 0, aos 19 minutos. 

O Santos partiu de vez para o ataque. E dá-lhe chuveirinho. A falta de imaginação, de jogadas organizadas, de tranquilidade dos atacantes eram assustadoras. O Corinthians não sofreu para terminar o primeiro tempo em vantagem. 

No intervalo, Jair Ventura tirou o improdutivo Copete. Colocou o Arthur Gomes. E adiantou ainda mais o meio de campo. A ordem era encurralar de vez o Corinthians. A pressão crescia.

Rodriguinho foi o melhor do Corinthians
Rodriguinho foi o melhor do Corinthians Rodriguinho foi o melhor do Corinthians

Foi quando o prefeito de São Paulo e santista apaixonado, João Dória, passou vergonha. Metade do Pacaembu ficou às escuras. O jogo teve de ser paralisado por 50 minutos. Houve momento nos quais o apagão dominava todo o estádio. O secretário municipal de Esporte, Jorge Damião, se desesperou, diante dos olhares de reprovação de Dória. Damião pressionou os administradores do Pacaembu até que a luz retornasse. Um vexame para o prefeito, que pressiona o Santos a atuar cada vez mais na capital paulista.

O jogo foi interrompido aos 22 minutos e meio. E ao recomeçar, o Corinthians aproveitou melhor o espaço dado pelo Santos. Rodriguinho deixou Jadson livre diante de Vanderlei para marcar. Ele tentou encobrir o goleiro e Daniel Guedes salvou em cima da linha. O goleiro santista, o melhor do Brasil e grande injustiçado por Tite, fez excepcional defesa em um lindo chute de Rodriginho.

Mas o Santos seguiu pressionando, até que justiça foi feita. O jovem e problemático talento santista Diogo Vitor aproveitou rebote de Cássio e empatou a partida aos 41 minutos. 1 a 1. 

Aos 45 minutos, o lance revoltante. Léo Cittadini foi derrubado por Balbuena dentro da área. Pênalti. Luís Flávio de Oliveira marcou falta fora da área. Erro absurdo. A arbitragem não permitiu que o Santos vencesse o jogo.

Foi uma partida sem muita técnica, mas com emoção.

Com pênalti não marcado.

E um apagão vergonhoso do estádio municipal da cidade mais rica do país...

Santos merecia vencer a partida. Pelo menos Diogo Vitor evitou o pior
Santos merecia vencer a partida. Pelo menos Diogo Vitor evitou o pior Santos merecia vencer a partida. Pelo menos Diogo Vitor evitou o pior

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