Rostov, Rússia
Temperatura oscilando entre 27 e 17 graus.
Esta é a previsão para domingo, aqui, em Rostov.
Um alívio para brasileiros e suíços.
O clima hoje na cidade foi senegalesco, chegando a abafados 33 graus. Se Tite está tomado pela expectativa, o mesmo não se aplica para a população local.
Os russos da Cidade da Morte, apelido dado pelos assassinos em série nascidos no lugar. Quem não souber que há Copa do Mundo, não teria a menor ideia pela cidade.
A ligação com o FC Rostov, time do principal Campeonato Russo é frágil demais. Sua média de torcedores raramente passa dos 20 mil durante os torneios durante o ano. Mesmo assim, ganhou um estádio de R$ 1,8 bilhão. E com capacidade para 45 mil espectadores. Um elefante branco de tamanho médico.
O grosso da população da cidade aprecia o hóquei sobre o gelo.
Foi fácil perceber que as obras em torno do estádio seguem atrasadas. Principalmente em torno da arena. Trabalhadores neste final de tarde aqui na Rússia, se esforçavam para aplainar o terreno que deveria estar coberto de grama. E ainda está irregular, sem planta alguma. A aparência é de abandono.
Dentro da moderna arena que receberá cinco partidas do Mundial, funcionários trabalhavam no gramado. A preocupação era deixá-lo o melhor possível, para o reconhecimento que brasileiros e suíços farão amanhã. Funcionários davam os últimos retoques na delimitação da grande área.
E também o gramado era molhado. Nos jogos que serviram de testes para o estádio construído para a Copa, a reclamação era que o piso estava duro. Este pode ser ruim para quem volta de contusão, como Neymar. Por isso, a possibilidade de que o piso seja novamente molhado pouco antes do jogo é uma realidade.
As ruas apertadas de Rostov já foram alteradas para os 30 mil torcedores do Exterior, principalmente brasileiros e suíços esperados entre amanhã e domigo. Os russos locais serão minoria.
A Copa para o Brasil começará em um cenário conhecido.
Em um elefante branco...