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NBA não garante amistoso no Brasil apesar de parceria

Infraestrutura e concorrentes no exterior são obstáculos a jogo de pré-temporada em 2015

Olimpíadas|André Avelar, do R7

Cavaliers e Heat fizeram este ano segundo jogo da NBA no Brasil
Cavaliers e Heat fizeram este ano segundo jogo da NBA no Brasil Cavaliers e Heat fizeram este ano segundo jogo da NBA no Brasil

O Brasil comemora a recém-lançada parceria comercial com a NBA, mas sabe que ainda tem muito a fazer, sobretudo, na parte de infraestrutura. A parceria com a Liga Nacional de Basquete não garante, por exemplo, a terceira edição do Global Games no País. A falta de arenas para receber uma partida de grande porte e a concorrência com outros mercados são os principais obstáculos para a partida em 2015.

Diretor executivo da NBA no Brasil, Arnon de Mello foi taxativo ao afirmar que apenas a HSBC Arena, na Barra da Tijuca, tem condições de receber uma partida do melhor basquete do mundo. Além disso, a Cidade Maravilhosa conta também com cartões-postais conhecidos internacionalmente e é mais um atrativo no ramo dos negócios.

“A intenção é poder levar também a experiência da NBA para lugares fora do Rio de Janeiro, que hoje infelizmente é o único local em que a gente pode realizar um jogo desse porte, devido às condições de infraestrutura”, disse Arnon. “O Rio é onde estamos focando nossos esforços porque combina vários aspectos seja de infraestrutura ou da parte comercial, mas isso não é certo nem para o ano que vem. Nós competimos com outros mercados mundiais, cada vez tem se restringido mais o número de jogos dado o calendário que é muito apertado. Temos que competir com outras regiões do mundo para ter esse jogo.”

O Novo Basquete Brasil, o campeonato nacional de basquete, recebeu só este ano quadras apropriadas para o basquete. Antes, as partidas eram disputas com marcações poliesportivas, o que dificultava a vida de atletas, torcedores e mesmo dos patrocinadores.

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Diante dessa vontade da NBA de explorar o basquete brasileiro, outras arenas já começam a se mover a fim de receber essa partida de pré-temporada. Ginásios estão sendo construídos e outros precisariam de alguma adaptação para recepcionar o melhor da bola laranja. Neste ponto começam as especulações para uma reforma no Ginásio do Ibirapuera e até mesmo uma partida no Allianz Parque, ambos em São Paulo — o novo estádio do Palmeiras já tem conversas avançadas para receber eventos do UFC.

Cássio Roque, presidente da LNB, reconhece as dificuldades do basquete por aqui e espera que a parceria com a NBA possa alavancar ainda mais o esporte. O dirigente se mostra otimista ao dizer que uma revolução estrutural é possível para os próximos anos.

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“Quando a NBA fez o estudo de parceira com a Liga evidentemente que ela estava ciente de todos os problemas estruturais. Isso claro que atrapalha, mas do mesmo jeito que estamos projetando melhorias no entretenimento, na arrecadação, na receita, a parte estrutural não ficará de fora. Seria possível que todo time que dispute NBB tenha um ginásio adequado? Não. Daqui a alguns anos? Não sei. Se essa parceria evoluir da maneira que estamos esperando, todos os clubes podem chegar nesse ponto”, disse.

Miami Heat e Cleveland Cavaliers fizeram em outubro, no Rio de Janeiro, a segunda partida de pré-temporada no Brasil. No ano passado, Chicago Bulls e Washington Wizards estiveram no País. 

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