O Tênis na rua Paraisópolis pode não ter o mesmo glamour das quadras de Roland Garros ou Wimbledon. Mas a paixão demonstrada pelos integrantes do projeto social é semelhante. O Instituto Cades (Cidadania Através do Esporte) organizou uma vaquinha virtual para revitalizar um espaço esportivo em Paraisópolis, segunda maior favela do país, na zona sul de São Paulo
Divulgação/Instituto Cades
O lugar virou uma opção de lazer e
também recebe aulas de tênis e também futsal feminino. Na vaquinha virtual, o projeto arrecadou cerca de R$ 10 mil para devolver um espaço público de lazer para a comunidade
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Rogério Da Hora, responsável pelo projeto, conta o motivo da inspiração para o seu projeto: “Eu comecei sendo gandula,
virei rebatedor e depois professor. Fui dar aula em um projeto em Paraisópolis,
que é onde eu moro, fiquei 14 anos e tinham mais de 300 alunos de tênis. Sempre
que elas me encontravam eu era muito questionado pelas crianças sobre as aulas e daí que veio a
ideia de dar aula pra molecada”, disse
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Muita gente pode achar curioso meninos e meninas jogando tênis, um esporte considerado de elite, em plena comunidade. Da Hora, no entanto, explica que o material para a prática do esporte foi financiado com recursos próprios e de amigos
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O Tênis na rua Paraisópolis é um sucesso entre as crianças
da comunidade e, segundo Da Hora, o projeto já chegou a atender cem crianças
por dia
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Depois da reforma do espaço esportivo, algumas expectativas foram criadas entre os organizadores do projeto: “Quando esse período de pandemia acabar, pretendemos ter mais de 500 alunos por dia”, disse o responsável
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O futsal também faz parte do projeto, mas, segundo Da Hora,
só é disponível para as meninas. “No segundo semestre a gente talvez consiga
retornar as atividades”
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O esporte tem a capacidade de transformar vidas e, por meio desse projeto que incentiva as crianças de Paraisópolis, a ONG tem o objetivo de ensinar e divertir a garotada da comunidade e, ao mesmo tempo, popularizar a prática de esportes como o tênis e o futsal feminino nas favelas
*Enrico Malizia, estagiário do R7, sob supervisão de André Avelar