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O boxeador filipino Manny Pacquiao é um dos maiores nomes da história do esporte. Com uma carreira de sucesso, o atleta, no entanto, se recusa a aposentar, e se prepara para um retorno triunfal aos ringues, nas Olimpíadas de Paris, em 2024
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Segundo o presidente do Comitê Olímpico filipino, Pacquiao demonstrou interesse em representar o país natal nos jogos olímpicos. O país, apesar da grande tradição no boxe - e com representantes na modalidade desde os jogos de 1932 - nunca alcançou o lugar mais alto do pódio. Ao todo, a Filipinas tem oito medalhas no boxe, sendo quatro de prata e quatro de bronze
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Com um respeitado cartel de 62 vitórias, sendo 39 por nocaute, dois empates e apenas oito derrotas, Pacquiao teve combates lendários com grandes nomes da luta, como Floyd Mayweather e Oscar de la Hoya. Sua última luta oficial foi em 2021, quando perdeu o título dos meio-médios da WBA (Associação Mundial de Boxe) para o cubano Yordenis Ugás
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Até as Olimpíadas de 2016, o Comitê Olímpico vetava a participação de boxeadores profissionais na disputa. Com a mudança na regra, "PacMan" está elegível a competir, no entanto, o caminho não é o mais fácil
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A maneira mais "viável" para Pacquiao se classificar seria pelos Jogos Asiáticos, que serão disputados em setembro. Porém, o boxeador ultrapassou a idade limite de 40 anos para competir. Por tanto, o filipino terá que esperar torneios qualificatórios para as Olimpíadas em disputa no próximo ano, ou conseguir uma vaga através das regras do Universality Places - programa que busca garantir a participação de atletas de países com pouca representação esportiva nas Olimpíadas
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Em meio a carreira como boxeador, Pacquiao também se aventurou na política das Filipinas. Em 2010, foi eleito para a Câmara dos Representantes do país. Durante seis anos de mandato, 'liderou' o ranking de faltas no congresso. Apesar disso, a sua popularidade no esporte o ajudou a se eleger como senador, em 2016, com mais de 16 milhões de votos. No ano passado, concorreu a presidência do país, sendo o terceiro mais votado, tendo a preferência de 6,8% dos eleitores
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Com mais de 30 milhões de seguidores nas redes sociais, Pacquiao é uma estrela no esporte e principalmente no sudeste asiático, onde reside. Apesar do estrelato, o boxeador prefere mostrar seu lado caseiro, ao lado da esposa, Jinkee Pacquiao, e dos três filhos