Cairo Santos, kicker do Kansas City Chiefs, da NFL, é o primeiro e único jogador do Brasil a praticar futebol americano profissionalmente na liga dos Estados Unidos. Além de símbolo para os fãs brasileiros, ele é um dos atletas de confiança da equipe do Missouri. Entretanto, a franquia acaba de colocá-lo na lista dos lesionados, forçando o camisa 5 a uma ausência de, no mínimo, oito partidas. Dependendo da gravidade da lesão, Cairo poderá ficar de fora até o final da temporada.
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No último domingo (24), Cairo foi atingido por Rayshawn Jenkins, do Los Angeles Chargers, ao tentar um chute de field goal. Apesar de o Kansas City Chiefs não divulgar a causa da lesão, acredita-se que o brasileiro tenha voltado a sentir problemas na virilha que o atrapalharam durante a pré-temporada.
Veja o lance em que Jenkins acerta Cairo Santos:
Enquanto se recupera, Cairo verá os Chiefs com um novo kicker. Harrison Butker, da equipe de treinos do Carolina Panthers, foi o escolhido para substituí-lo. A mudança é oficial pelos próximos oito jogos – restam 13 para o fim da temporada regular. Portanto, ainda há a esperança de que o brasileiro voltará aos gramados antes dos playoffs. Porém, dependendo da gravidade do caso e do andamento da recuperação, a ausência poderá se estender até 2018, encerrando o ano do camisa 5 logo no início.
A notícia ruim chega em um momento desagradável. Até aqui, os Chiefs estão invictos na temporada da NFL, após três semanas de jogos. Além do time do Missouri, somente o Atlanta Falcons ainda não foi derrotado. A mudança na posição de kicker pode significar uma grande pedra no caminho da franquia de Kansas City no restante de 2017.
*Pedro Rubens Santos, estagiário do R7
Vários times da Times da NFL, a liga de futebol de americano dos Estado Unidos, deram uma demonstração de solidariedade antes dos jogos de domingo (24) a jogadores de futebol americano que têm realizado protestos, com atletas se ajoelhando, juntando os braços ou ficando fora de campo durante o hino. As manifestações foram feitas em desafio ao apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, aos donos de equipes para que demitissem quem se recusasse a permanecer de pé. Apesar da polêmica em torno do protesto, essa não é a primeira vez que atletas da NFL expõem a questão do preconceito em eventos esportivos