Torcidas organizadas de Coritiba e Palmeiras promovem cenas de violência, e Abel lamenta; assista
Treinador do Verdão comentou o triste episódio que aconteceu nos arredores do Couto Pereira. Cenas fortes entre torcedores marcaram negativamente a partida
Lance|Do R7
Infelizmente, episódios de violência no futebol brasileiro estão cada vez mais constantes. No duelo entre Coritiba e Palmeiras, onde o Verdão saiu vencedor por 2 a 0, não foi diferente. A partida foi paralisada na segunda etapa por conta de uma confusão externa que gerou fortes efeitos de gás de pimenta disparados pela polícia local.
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Aos sete minutos da etapa final, o árbitro Leandro Vuaden precisou dar uma pausa no jogo devido a uma briga entre torcidas organizadas que, segundo informações, teria acontecido do lado de fora do Couto Pereira.
Torcedores do Coxa, incluindo crianças e idosos, precisaram ser retirados das arquibancadas às pressas através do fosso do estádio. Já aos arredores da casa localizada em Curitiba, no Paraná, houve torcedores com ferimentos graves e precisaram ser levados ao hospital mais próximo.
Em entrevista coletiva após a partida, o treinador Abel Ferreira falou sobre o infeliz acontecimento em tom de ‘desesperança’. Para o português, o futebol é para ‘levar alegria e não tristeza’.
- Eu olho para isso com sentimento de tristeza. Posso valorizar o lado negativo ou valorizar o que vi na saída de campo, onde torcedores aplaudiram o time que perdeu. Senti essa tristeza nos olhos (por conta do gás de pimenta). As entidades competentes precisam chegar e tomar a frente. Que não fiquem sentados em seus escritórios. Que tomem decisões. O que vai acontecer eu não sei, não é minha função. Mas espero que aconteça algo - disse o técnico do Palmeiras, antes de completar:
- Fico triste porque há pessoas que olham para o futebol querendo que o outro morra. Nós precisamos do Corinthians, do São Paulo, do Flamengo. O Palmeiras precisa. Nós precisamos jogar contra os melhores. É assim que deve ser, mas isso leva tempo. Ainda há essa questão do ódio. Eu treinador semeio o ódio, eu jornalista semeio o ódio, o que vamos esperar? Fico triste pois o futebol é um espetáculo onde as pessoas precisam entender que existe a vitória, a derrota e o empate.
Como é possível notar no vídeo acima, as cenas são fortes mas, até o momento desta nota, não houve a confirmação exata do número de feridos ou se houve alguma morte.
Cenas de confusão entre organizadas são fortes (Reprodução/Internet)