Técnico interino, Valdir Bigode terá mais uma chance de comandar o Vasco
LanceComo diz o ditado: quem espera sempre alcança. Mas, no caso de Valdir Bigode, parece que sua vez nunca chega. Interino em outras três oportunidades, o ex-atacante terá mais uma chance de mostrar serviço para virar, enfim, treinador efetivado do Vasco.
Diferente das outras vezes, ele planeja dar nova cara ao time nesta segunda, contra o Ceará, em São Januário.
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Neste ano, após a saída de Zé Ricardo, Valdir comandou a equipe no empate contra o Cruzeiro fora de casa, mas logo depois o clube anunciou Jorginho.
O auxiliar fez apenas o básico e não teve o respaldo da diretoria para se manter no cargo. Agora, ele deve fazer mudanças na equipe e começar a implementar seu trabalho para tentar, enfim, iniciar a carreira como técnico.
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"Pode ter muitas mudanças, Valdir está no clube há 4, 5 anos. Vê a gente no dia a dia, nos treinos, está tentando criar mais posse de bola, mais finalizações", disse o meia Thiago Galhardo, provável titular.
Diferente de Jorginho e Zé Ricardo, que utilizaram durante quase toda a temporada um esquema 4-2-3-1, Valdir pode inovar na formação tática. É provável que Andrey seja sacado para a entrada de Wagner, em baixa ultimamente, e a configuração da equipe mude para um 4-1-4-1. Um time mais qualificado tecnicamente, porém, mais exposto. Assim, a estratégia será de dominar a posse de bola e propor o jogo contra o modesto time do Ceará.
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Além disso, Valdir também deve promover a entrada de Maxi López, principal reforço do ano, no time titular. Confira as mudanças abaixo:
Com Jorginho
O esquema no 4-2-3-1, com dois volantes e três meias, foi usado durante quase toda a temporada. O time, no entanto, jogava mais no contra-ataque e apesar de criar boas chances tinha dificuldades para converter em gols.
Com Valdir
Uma das formações treinadas foi o 4-1-4-1, apenas com Desábato como volante de marcação. No meio, Giovanni e Galhardo participam da criação e Wagner e Pikachu viram pontas. É um esquema parecido ao do Flamengo, baseado em posse de bola e qualidade ofensiva. O time, porém, fica mais exposto sem a bola.