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Mulheres levam maioria dos ouros brasileiros e batem recorde nas Paralimpíadas

Foram 43 pódios, a melhor campanha feminina da história do país

Lance

Lance|Do R7

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Dos 25 ouros conquistados pelo Brasil nas Paralimpíadas, as mulheres foram responsáveis pela maioria deles. Com 13 medalhas, um ouro a mais do que os homens, elas repetiram o feito das Olimpíadas e foram as maiores campeão pelo país. Além disso, subiram ao pódio 43 vezes e atingiram o melhor desempenho feminino na história dos Jogos.

Entre elas, duas se destacaram: Carol Santiago, nadadora da classe S12 (atletas de baixa visão), e Jerusa Geber, corredor da classe T11 (atletas com deficiências visuais que correm ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação). Carol conquistou três dos sete ouros da natação e se tornou a maior campeã paralímpica entre as mulheres brasileiras. Jerusa foi campeã 100m e 200m rasos, com direito a quebra de recordes paralímpico e mundial.

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No quadro de medalhas somente das mulheres, o Brasil subiria uma posição. Com 13 ouros, 12 pratas e 18 bronzes, e 43 no total, as brasileiras ocupariam a quarta colocação. O "pódio" seria formado por China, Grã-Bretanha e Estados Unidos, respectivamente, assim como no quadro geral. Considerando homens e mulheres, o Brasil ficou na quinta colocação, a melhor campanha da história.


Desde Atenas 2004, os homens vinham sendo responsável pela maioria dos ouros para o Brasil. Porém, não é a primeira vez que as mulheres os superam. O mesmo aconteceu em Sydney 2000, quando elas conquistaram quase todas as medalhas do Brasil. Dos seis ouros, cinco foram femininos.

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A delegação feminina vem em constante evolução e se superando desde das Paralimpíadas Rio 2016. Na edição em solo carioca, foram 19 pódios, sendo 2 ouros, 6 pratas e 11 bronzes. Em Tóquio 2020, houve um salto considerável. Foram 27 no total, com 7 ouros, 9 pratas e 12 bronzes. Agora, o recorde de medalhas no total foi aniquilado pela delegação de Paris, com os 43 pódios.

Além do recorde de medalhas, essa também foi a maior participação feminina em uma delegação brasileira na história das Paralimpíadas. Dos 255 atletas com deficiência convocados, 117 foram mulheres, o que representa 45,88% do total.

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