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O Brasileirão 2020 chegou ao fim. E com uma média de quase um técnico demitido a cada rodada. Muitos foram mandados embora, enquanto alguns outros pediram para sair. Até mesmo o campeão e outros times do topo da tabela optaram por mudanças. Relembre todas elas:
Montagem/R7
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Em 28 de agosto, após uma sequência de quatro derrotas, Dorival Junior foi demitido do Athletico-PR e foi o primeiro técnico a cair no Brasileirão. O treinador estava no Furacão desde o início de 2020, e conquistou o título estadual com a equipe
Reprodução/Instagram
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Após derrotas seguidas nas primeiras quatro rodadas do Brasileirão, Eduardo Barroca não resistiu e foi demitido do Coritiba. Sua última partida foi contra o Corinthians, que venceu o Coxa por 3 a 1
Reprodução/Instagram
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Outro comandante que não resistiu a uma derrota, Daniel Paulista foi desligado do Sport após seis meses à frente da equipe, com apenas seis vitórias e sete empates em 17 partidas. O técnico estava sendo criticado no comando e foi demitido na derrota para o São Paulo por 1 a 0, na 5ª rodada do Brasileirão
Anderson Stevens/Sport Recife
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O Goiás foi um 'demolidor' de técnicos nesse Brasileirão. O primeiro a cair foi Ney Franco. O comandante vinha sofrendo criticas e saiu após derrota por 3 a 1 para o Fortaleza. Junto do treinador, Túlio Lustosa, ex-diretor do clube esmeraldino, também foi mandado embora
Weimer Carvalho/EFE
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Após um ótimo Campeonato Paulista, o Red Bull Bragantino não conseguiu manter o bom rendimento no início do Campeonato Brasileiro. Na sexta rodada, a equipe sofreu uma derrota amarga por 3 a 0 contra Fortaleza. O resultado foi suficiente para a demissão de Felipe Conceição, que estava na equipe desde o início de 2020
Reprodução/Instagram
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O presidente Guilherme Bellintani disse que Roger Machado permaneceria no Bahia… Mas não foi o que aconteceu. O técnico foi demitido após a derrota por 5 a 3 para o Flamengo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador chegou ao clube prestigiado, mas não resistiu ao resultado ruim. Ao todo, foram 73 partidas disputadas (29 vitórias, 22 empates e 22 derrotas)
Divulgação/Bahia
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No dia seguinte à derrota no Dérbi, jogadores, comissão técnica e diretoria do Corinthians se reuniram no CT Joaquim Grava, em São Paulo. A longa reunião serviu para oficializar a saída de Tiago Nunes após o revés para o Palmeiras. Ele foi o sétimo técnico demitido em nove rodadas do Campeonato Brasileiro. Leia mais
FramePhoto/Folhapress
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Pouco mais de um mês depois da sua contratação, Thiago Larghi foi demitido do Goiás. O treinador deixou o clube após uma vitória, dois empates e três derrotas
Divulgação/Goiás
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Após a derrota para o Bahia por 3 a 0 em Salvador pela 14º rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco anunciou que Ramon Menezes não seria mais técnico do clube para a sequência da temporada. Em pouco mais de seis meses de trabalho, o treinador teve 16 partidas disputadas (2 pelo Carioca, 2 pela Copa do Brasil e 12 pelo Brasileirão), com oito vitórias, três empates e cinco derrotas
Uarlen Valério/Estadão conteúdo
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Outro que perdeu emprego após uma derrota para o Bahia foi Paulo Autuori. O comandante, campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995 e mundial pelo São Paulo, em 2005, deixou o clube na zona de rebaixamento
Lance! Galerias
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O primeiro técnico a pedir para sair de seu time foi Vagner Mancini. O comandante deixou o Atlético-GO em boa posição para assumir o Corinthians, que desde a saída de Tiago Nunes era comandado pelo interino Dyego Coelho
Marco Silva/Agência Estado/17-02-21
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Vanderlei Luxemburgo foi demitido do Palmeiras após a derrota para o Coritiba, a terceira seguida do clube no Brasileirão, poucos meses após ser campeão paulista. A quinta passagem de Luxa pelo Alviverde terminou com 38 jogos, sendo 18 vitórias, 15 empates e cinco derrotas
Rodrigo Corsi/FPF
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Com o time passando uma situação complicada no Brasileirão, a diretoria do Athletico-PR decidiu demitir Eduardo Barros, que havia assumido a equipe após um período como interino. Em seu lugar, assumiu Paulo Autuori, que, acumulou as funções de técnico e dirigente até o fim do torneio
Peter Leone/Estadão Conteúdo
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Jorginho foi outro que perdeu o cargo no Brasileirão. O ex-lateral, campeão mundial em 1994, não resistiu ao péssimo momento do Coritiba e foi mandado embora após a derrota para o Ceará, no dia 24 de outubro de 2020. Ao todo, ele conseguiu apenas três vitórias em 13 jogos
Divulgação/Coritiba
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Bruno Lazaroni não resistiu nem um mês no comando do Botafogo. Foram só 27 dias. A derrota para o Cuiabá, na Copa do Brasil, por 1 a 0, no estádio Nilton Santos, foi o ponto final da curta história. Inicialmente, o treinador voltaria para o cargo de auxiliar, mas optou por deixar o clube
Vitor Silva/Divulgação Botafogo FR
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O Internacional perdeu seu técnico, apesar da liderança do Campeonato Brasileiro, na 20ª rodada. Eduardo Coudet, que pediu para sair do clube para assumir o Celta de Vigo, da Espanha. No comando do Colorado desde janeiro de 2020, o argentino dirigiu a equipe em 46 partidas, com 24 vitórias, 13 empates e apenas 9 derrotas
Internacional
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Horas mais cedo, Domènec Torrent deixou o Flamengo. Um dia após a goleada sofrida contra o Atlético-MG, a segunda seguida no Brasileirão, o treinador espanhol foi demitido do campeão brasileiro. O treinador de 58 anos ficou no comando do clube brasileiro menos de cinco meses. No total, foram 24 jogos, 14 vitórias, quatro empates e seis derrotas
Alexandre Vidal/CRF
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Rogério Ceni deixou o Fortaleza mais uma vez em novembro de 2020. O treinador aceitou a proposta do Flamengo, que demitiu o catalão Domènec Torrent. Em agosto de 2019, o técnico já havia deixado o clube cearense, mas para ir para o Cruzeiro. Por problemas com a diretoria e parte do elenco, voltou menos de dois meses depois
Fortaleza
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Enderson Moreira teve passagem rápida pelo Goiás. Amargando a lanterna do Brasileirão, o clube anunciou a dispensa do treinador em 17 de novembro. Ele saiu após dirigir a equipe por apenas 10 jogos e não conseguir nenhuma vitória
Rosiron Rodrigues/Goiás E.C.
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No dia 27 de novembro, o argentino Ramón Diaz entrou para esta lista sem sequer ter estreado pelo Botafogo. O comandante se recuperava de uma cirurgia, e a equipe carioca decidiu não mais esperar o treinador
Divulgação
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Rodrigo Santana foi demitido pelo Coritiba após a derrota da equipe para o Sport, por 1 a 0, em 13 de dezembro. Ele ficou apenas seis jogos no comando do time, que passou o campeonato inteiro lutando contra o rebaixamento
Marlon Costa/Agência Estado/13-12-20
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Na mesma semana, Odair Hellmann também deixou o Fluminense. Porém, a saída dele foi por opção, já que o treinador foi convidado para comandar o Al Wasl, dos Emirados Árabes
Lucas Meçon/Fluminense
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Em 20 de dezembro, Mano Menezes deixou o Bahia. Após derrota para o Flamengo por 3 a 2, e a acusação de Gerson de que o técnico participou da ação de racismo com Ramírez, o vínculo entre Mano e Bahia acabou. Foram 24 jogos sob comando do treinador, sendo oito vitórias, dois empates e 14 derrotas
Alexandre Durão/Estadão Conteúdo - 20.12.2020
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Pouco depois, o português Ricardo Sá Pinto foi demitido do Vasco no dia 29 de dezembro. O treinador dirigiu a equipe em 15 partidas, tendo conseguido três vitórias, seis empates e seis derrotas. Vanderlei Luxemburgo assumiu a vaga
Marlon Costa/Agência Estado/14-11-20
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O primeiro técnico a cair em 2021 foi Marcelo Chamusca, que deixou o Fortaleza após apenas nove jogos - uma vitória, quatro empates e quatro derrotas. Em seu lugar, assumiu Enderson Moreira
Divulgação/Fortaleza
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Quem perdeu o emprego na 33ª rodada foi Fernando Diniz, que deixou o São Paulo após uma sequência de seis jogos sem vitórias no Brasileirão. No total, ele comandou o time em 74 jogos, com 34 vitórias, 20 empates e 20 derrotas
Heber Gomes/Estadão Conteúdo - 31/1/2020
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Uma semana após a queda de Diniz, o Campeonato Brasileiro ceifou mais um treinador. O nome da vez foi Eduardo Barroca, que foi demitido após o rebaixamento do Botafogo para a segunda divisão. Essa foi a segunda vez que Barroca perdeu o emprego na competição. Em agosto, o treinador foi mandado embora pelo Coritiba
ANDRÉ FABIANO - 05.02.2021/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
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Poucos foram os técnicos que não perderam seus empregos durante o Brasileirão. Cuca (Santos), Jorge Sampaoli (Atlético-MG), Guto Ferreira (Ceará) e Renato Gaúcho (Grêmio). O comandante gremista, no clube que brilhou como jogador desde 2016, é o treinador mais longevo do país
Grêmio