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Lembre outros craques que se aventuraram na política do futebol

Futebol|

O ex-jogador Luís Figo, que brilhou com as camisas de Real Madrid, Barcelona e Internazionale, além da seleção portuguesa, anunciou nesta terça-feira que vai concorrer ao cargo de presidente da Fifa. Porém, o eterno craque não é o primeiro astro que se aventura na política ligada ao futebol. O LANCE!Net listou alguns ex-jogadores que tentaram a nova carreira.

Platini é o atual presidente da Uefa (Foto: Fabrice Coffrini/ AFP)

O caso mais emblemático é o de Michel Platini. Um dos maiores jogadores da história da França e eterno ídolo da Juventus, começou na política esportiva ainda na década de 1990. Fez parte do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 1998, sendo muito atuante, foi vice-presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), e enfim assumiu a Uefa em 2007. Entre seus ideias, quer apoiar jogadores nacionais em seus clubes, colocar mais países diferentes na Liga dos Campeões, e vai organizar a Eurocopa de 2020 em 13 países diferentes.

Beckenbauer é um dos maiores ídolos da história do Bayern (Foto: Patrik Stollarz/ AFP)

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O Bayern de Munique é um clube que sempre prezou por ter ex-jogadores em cargos importantes. E acabou tendo um dos seus maiores ídolos na presidência. Franz Beckenbauer, vencedor da Copa do Mundo como jogador e como técnico, assumiu o cargo em 1994 e ficou até 2009. No período conseguiu uma verdadeira coleção de títulos, como oito do Campeonato Alemão, uma Liga dos Campeões, entre outros. Também já assumiu a vice-presidência da Federação Alemã de Futebol (DFB) e fez parte do COL da Copa do Mundo de 2006.

Rummenigge é o CEO do Bayern (Foto: Christof Stache/AFP)

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Ainda no Bayern de Munique, outro ídolo tem atualmente um cargo fundamental. Karl-Heinz Rummenigge também é um dos maiores ídolos do clube. Ficou 10 anos no time e ganhou sete títulos. Depois de ficar como mais de uma década como vice-presidente dos bávaros, foi escolhido como diretor-executivo (CEO) do clube em 2002, e é um dos principais responsáveis pelo sucesso recente do Bayern.

Santiago Bernabéu acabou dando o nome ao estádio do Real Madrid (Foto: Reprodução)

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O Real Madrid é o clube que tenha, talvez, o caso mais bem sucedido de "jogador-presidente" do mundo. Santiago Bernabéu foi jogador ainda nos primórdios da equipe, e ficou por lá entre 1909 e 1927, fazendo mais de 340 gols. Depois de se aposentar, estudou Direito, e até foi soldado na Guerra Civil Espanhola. Mas quando ela terminou, assumiu a presidência em 1943, e transformou o Real em uma verdadeira potência mundial. No seu mandato, o time conquistou, entre outros títulos, 16 Campeonatos Espanhóis e seis Ligas dos Campeões. Acabou batizando o estádio dos Merengues. Ficou até 1978, quando morreu.

Cosme Damião é um dos nomes mais importantes da história do Benfica (Foto: Reprodução)

Pouco conhecido fora de Portugal, Cosme Damião não chegou a ser presidente do Benfica, porém, é um dos nomes mais importantes da história do clube. Visto como principal fundador do Encarnado, ao lado de 23 amigos, começou a jogar no time em 1907, e no ano seguinte acumulou a função de treinador. Parou de jogar em 1916, mas continuou no comando até 1926. Foi também goleiro no hóquei em patins, e exerceu vários cargos na direção. Só não teve o principal cargo porque não quis, mesmo sendo eleito quando deixou de ser técnico de futebol. Em 2013, o Benfica inaugurou o seu museu e o batizou com o nome do ídolo.

Ídolo dentro de campo, Verón assumiu a presidência do Estudiantes (Foto: Arquivo LANCE!)

Um ídolo do Estudiantes que pendurou as chuteiras recentemente agora é presidente do clube. No ano passado, apenas cinco meses depois de anunciar a aposentadoria, Juan Sebastián Verón ganhou a eleição em outubro de 2014 e assumiu o cargo. Ele já declarou que pretende, um dia, comandar a Conmebol.

Passarella foi o presidente do rebaixamento do River (Foto: Arquivo LANCE!)

Outro ídolo de uma geração anterior também assumiu outro clube no país. Porém, Daniel Passarella não foi na política o mesmo que foi como jogador. Assumiu em 2009, mas dois anos depois o clube acabou sendo rebaixado pela primeira vez na história, e subiu no ano seguinte. Deixou o cargo em 2013.

Maior artilheiro do Vasco, Dinamite foi presidente em dois rebaixamentos (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

No Brasil, o principal caso é o de Roberto Dinamite. Maior artilheiro da história do Vasco, acabou sendo rival político de Eurico Miranda, e sem a presença do dirigente na eleição de 2008, venceu e assumiu. Porém, logo teve um rebaixamento. Seu auge foi em 2011, quando foi reeleito, e o Gigante da Colina foi campeão da Copa do Brasil e ficou em segundo no Campeonato Brasileiro. Em 2013 o time voltou a ser rebaixado, e acabou saindo no ano passado.

Juninho é o presidente do Ituano, clube que o lançou no futebol profissional (Foto: Divulgação)

Ex-jogador também do Vasco, Juninho Paulista é presidente de outro clube, do Ituano. O ex-meia se profissionalizou no clube em 1993, encerrou a carreira também lá em 2010, e acabou assumindo a presidência em 2009. No ano passado o time foi campeão paulista.

Rivaldo chegou a jogar pelo Mogi Mirim (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)

Contemporâneo de Juninho Paulista, Rivaldo também comanda um clube do interior de São Paulo, o Mogi Mirim. Mesmo ainda como jogador profissional em outros times, assumiu em 2008, após a morte do então presidente Wilson de Barros. No fim do ano passado, anunciou que colocou o Mogi à venda e procura novos empreendedores para a equipe.

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