O Corinthians vem realizando uma espécie de 'rodízio' ofensivo nas partidas depois da parada da Copa América. O técnico Fabio Carille vem fazendo alterações no setor dependendo do seu adversário. Um dos motivos para as trocas é evitar lesões e manter a intensidade. Porém, em entrevista coletiva após a vitória sobre o Botafogo, no último sábado, o treinador admitiu que não tem uma escalação ofensiva definida.
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- Vai das características, dependendo do jogo. Eu não tenho 11 titulares no setor – afirmou Carille.
Duas mudanças são mais frequentes na equipe: Sornoza e Mateus Vital se alternam na função de meia central do Timão para armar as jogadas, enquanto Vagner Love e Boselli se revezam no comando de ataque corintiano.
Contra o Botafogo, o TImão atuou com Matheus Vital fazendo a função de armador, com Boselli no comando de ataque. A estratégia deu certo, com o argentino fazendo o primeiro gol do clube na vitória por 2 a 0. Na segunda etapa, Jadson entrou no lugar de Vital para dar mais cadência ao jogo.
A estratégia é diferenciada quando os adversários costumam jogar mais recuados. Em partidas com essa característica, quem entra em cena é o equatoriano Sornoza, que tem mais força nas bolas paradas. Ele foi titular contra CSA, Flamengo, Montevideo Wanderers, do Uruguai, Palmeiras e Internacional, jogos mais equilibrados.
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Diante de adversários teoricamente mais 'fáceis', Carille opta por um meio mais veloz, com Vital realizando a função. Isso aconteceu contra Fortaleza, Montevideo Wanderers, na volta da Sul-Americana, Goiás e Botafogo.
No comando de ataque, Love é utilizado para dar mais mobilidade a referência do time. Já Boselli é acionado, quando o forte é bola parada e jogo mais lento. Antes, essa função era exercida por Gustagol, porém após se lesionar, perdeu espaço na equipe corintiana.
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