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Dudamel disse que não sentia 'sinceridade' em Sette Câmara sobre os seus métodos de trabalho

O ex-treinador do Galo também disse que o presidente atleticano nunca mais o procurou depois da sua demissão, no fim de fevereiro

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Citado como “fiador” das práticas de trabalho durante a passagem de Rafael Dudamel pelo Atlético-MG, o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara não teve mais contato com o treinador desde a sua demissão, no fim de fevereiro.

Dudamel fez a revelação e em vídeo enviado ao Globoesporte.com, além de rebater as críticas de Nathan, que considerava os métodos do treinador muito rígidos, gerando desconforto no elenco. Dudamel chamou a fala do jogador de “covarde”.

-Fiquei muito surpreendido que, até o dia de hoje, nunca tive uma palavra, desde a minha saída do Atlético, com o presidente. O senhor Sérgio nunca teve a fortaleza, a personalidade e o caráter para dar a cara e poder conversar como profissional e como homem sobre seu ponto de vista e o porquê da minha saída. Mas eu, como profissional, devo entender essas decisões e continuar-disse Dudamel que ainda não assinou a rescisão de contrato com o clube, constando ainda seu contrato na CBF, apesar de já haver acordo de saída do Galo.

Dudamel foi incisivo ao reportar sua estranheza com a cultura do futebol brasileiro e a forma de convivência praticada por aqui, principalmente pela agitação que havia, segundo ele, na Cidade do Galo, que classificou como um “clube social”.

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Todavia, o ex-treinador disse que estava sempre aberto a dialogar com o elenco e a diretoria, mas que havia respaldo do comando do clube em suas ações.

-Houve muitas mudanças. Conversamos com o grupo, falamos sobre nossas normas, sobre a nossa maneira de trabalhar. Em todo momento, deixamos partícipes nosso capitão e toda nossa equipe, inclusive os personagens de trabalho do Atlético. Preparamos um discurso com Jeremias, nosso coach, e explicamos o porquê de todas nossas decisões-disse o treinador que afirmou não ter visto sinceridade em Sette Câmara na crença de seus métodos.

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-Conversava muito com o presidente e com o vice-presidente, um grande contador de histórias, diferente da cara que me mostrava a cada vez que estava nas concentrações, nas viagens, nos treinamentos. Mostrava uma cara de satisfação, de se identificar com o que estávamos fazendo. E, realmente, não era uma cara sincera-contou.

O vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido Cunha, se manifestou através da sua conta no Twitter sobre o caso, afirmando que tentou mostrar como as coisas funcionavam no país e no clube assim que ele assumiu o cargo.

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-Realmente tentei, na medida das minhas possibilidades, que o técnico conhecesse um pouco da realidade brasileira, do Galo em particular. Quando tive oportunidade, o alertei para o exagero em algumas regras, etc. Tentei como faço desde 2009 com todos que passaram pelo clube, um ambiente sadio-postou.

Rusga só com Nathan

Apesar de receber as críticas de Nathan com desgosto, Dudamel se referiu aos líderes do elenco alvinegro de forma respeitosa, demonstrando que havia respeito entre as partes.

-Tenho que ficar com os bons momentos vividos com os jogadores, porque encontrei um grande profissionalismo entre os líderes da equipe. Réver, Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Vitor. Jogadores muito profissionais. Entendi porque alcançaram o que alcançaram em suas carreiras. Fica aqui o meu agradecimento, respeito e a minha admiração- contou, para em seguida concluir exaltando a torcida atleticana.

-Uma equipe com uma torcida incrivelmente fantástica, superexigente, apaixonada, com torcedores incondicionais, que sempre acompanhavam. Me encantou essa exigência dos torcedores, porque isso me levava a viver com muita intensidade todo o meu trabalho- concluiu.

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