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O que o Fluminense precisa saber do Al Ahly

Jogada10 disseca o rival do Fluzão na semifinal do Mundial nesta segunda-feira (18/12). Quais pontos fortes e fracos?

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Divulgação/Al-Ahly
Foto: Divulgação/Al-Ahly

O Al Ahly venceu o Al Ittihad por 3 a 1 nesta sexta-feira (15/12), pelas quartas de final do Mundial de Clubes, que se realiza na Arábia Saudita. Maaloul, El Shahat e Ashour marcaram (Benzema descontou nos acréscimos). O triunfo no Estádio Rei Abdullah, em Jeddah, levou o time à semifinal contra o Fluminense, nesta segunda-feira (18/12). Mas, o que o Fluminense precisa saber para vencer o jogo e seguir rumo à final contra Manchester City ou Urawa Reds. O Jogada10 mostra oito fatores do Al Ahly, campeão africano e clube do século no seu continente, que o Tricolor deve estar de olho.

Esquema de jogo do Al Ahly

Contra o Ittihad foi muito clara o 4-1 3-2. Os laterais avançando bastante, o volante Attia muito preso na marcação, sempre à frente dos zagueiros.

Marcação alta

o Ahly pressiona a bola com três ou quatro jogadores de frente. A intensidade maior ocorre nos primeiros minutos. Mas a presssão maior pelo roubo é de um ou dois jogadores mais centralizados, quando a bola vai para o flanco é mais uma marcação zona.

Bola com o rival

no segundo tempo, durante os primeiros dez minutos, o Ahly teve uma proposta defensiva que provavelmente será usada contra o Fluminense. Um ferrolho com cinco defensores na primeira linha, próxima do gol e quatro numa segunda linha, apenas com um atacante de frente. O curioso é que o quinto elemento defensdivo dessa primeira linha é o atacante camisa 14, El Shahat. Ele vira o lateral-esquerdo e Maaloul, o lateral, se torna um terceiro zagueiro. E, ao ampliar o placar, jogou no contra-ataque, Deixou a bola com o rival, que teve mais posse e finalizações.


Ataque pela direita

A maioria dos ataques ocorre pela direita. O camisa 10, o sul-africano Percy Tau, o mais habilidoso e perigoso de time que tem ótima qualidade técnica, é quase um ponta pela direita. E ele recebe muito o apoio do lateral-dieito Hany, extremamente ofensivo. Mas, pela esquerda, El Shahat é muito veloz.

O craque

Percy Tau. O sul-africano que joga com a 10, foi o melhor jogador da temporada passada e já justificou a fama nesta estreia. Todo cuidado é pouco.


Olho no camisa 22

Percy Tau é o cara. Mas o meia Ashour, camisa 22, é um dos primcipais municiadores do ataque. Tem um volume alto de erros de passe, mas faz sentido. Afinal, busca lançamentos ousados. Também chega ao ataque. É o cara do meio de campo que mais aparece para compor o quarteto da marcação alta. Ele ajuda na defesa, mas o Fluminense pode se dar bem se buscar jogar em cima dele, pois é um pouco atabalhoado na defesa.

O efeito Kahraba

Ele é o atacante mais enfiado do time. É a versão egpícia do atacante saõ-paulino Luciano: reclama de tudo, pressiona o juiz, meio atabalhoado ao ajudar na defesa e fazendo faltas. Apesar de ser (ao lado da dupla de zaga) o menos habilidoso do time e compensa com vontade. Faz bom trabalho de pivô e, mesmo aparecendo pouco no centro do ataque para finalizar, é uma referência e um garçom eficaz. Dos três gols do Ahly, foi determinante em todos. Afinal, foi responsável por induzir o zagueiro do Ittihad a fazer o pênalti tocando na bola e deu o passe para os gols de El Shahat e Ashour.


Aproveita, Fluminense

Um possível mapa da mina: pela esquerda da defesa. Maaloul. O autor do primeiro gol do Al Ahly no 3 a 1 contra o Al Ittihad é um dos líderes da equipe, o capitão. É a fera da seleção da Tunísia. Na maioria das vezes em que ataca, prefere um lançamento a levar a bola, diferentemente do lateral-direito Hany. Mas Maaloul não ganha apenas elogios. Pois é lento na marcação. Vai ser bem mais fácil o Fluminense ganhar na velocidade dele do que pelo outro lado.

Torcida contra

O Fluminense pode se preparar. A maioria será de torcedores do Ahly. Praticamente dividiram o estádio com o time da casa nesta sexta-feira. Além disso, os fãs da Arábia Saudita. Torcerá pelo time que representa os muçulmanos. E mais: eles não param de cantar. Além disso, há o uso do famigerado laser no rosto dos rivais.

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