Nada como uma vitória sobre o maior rival para chutar a crise para longe, não é mesmo? Depois de passar quatro jogos sem vitória no Brasileirão — três derrotas e um empate —, ver o aproveitamento despencar e os principais rivais se aproximarem na tabela, o Corinthians despachou o Palmeiras no Itaquerão e, com a vitória no Dérbi de domingo (5), voltou a ficar praticamente com a mão na taça de campeão brasileiro.
Líder isolado da competição com 62 pontos, o Timão tem seis de vantagem sobre o Santos, segundo colocado, restando somente seis rodadas para o fim do campeonato. Apesar de ainda restarem 18 pontos em disputa, o que teoricamente daria boas chances ao Santos, o grito de campeão pode sair da garganta da Fiel bem antes. Apesar das contas do técnico Fábio Carille apontarem a necessidade de cinco vitórias nos jogos finais.
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Como tem três vitórias a mais do que o Santos (18 a 15) e esse é o primeiro critério de desempate no caso de igualdade em número de pontos entre as duas equipes, o Corinthians, teoricamente, teria que perder três de seus próximos três jogos para correr o risco de deixar a liderança nas mãos do Santos, que precisaria de 100% de aproveitamento nessas rodadas.
Nesse cenário, o Peixe chegaria a 65 pontos e passaria o rival. Se vencer dois e o Corinthians tropeçar nas mesmas rodadas, ambos empatariam na pontuação, mas não em número de vitórias, que seguiria favorável à equipe do Parque São Jorge.
Apesar da matemática atuar a favor do Timão, a comemoração antecipada está proibida pelos lados do Parque São Jorge. Palavra do técnico Fábio Carille. "Continuamos indo sempre, não tem outro jeito, ganhando, perdendo ou empatando tem de ir para campo e trabalhar. Temos de controlar a euforia e ser maduros", ordenou.
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