Um dos sete dirigentes da Fifa que estão presos na Suíça acusados de envolvimento no escândalo de corrupção na entidade máxima do futebol foi extraditado aos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (16) o Escritório Federal de Justiça do país. Em breve comunicado, as autoridades informam que o preso deixou a Suíça ontem, acompanhado por três policiais americanos que o escoltaram até Nova York. O nome do dirigente extraditado pelas autoridades do país não foi informado. O Escritório Federal de Justiça indicou na semana passada que o preso tinha pedido para que seu nome não fosse divulgado.
No entanto, segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, o extraditado é Jeffrey Webb, de 50 anos.
Nascido nas Ilhas Cayman, Webb era uma das figuras principais da Fifa, vice-presidente da instituição e presidente da Concacaf, federação de futebol da América do Norte, Central e Caribe.
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Estão detidos acusados de corrupção na Fifa o ex-presidente da CBF José Maria Marín, o uruguaio Eugenio Figueredo, vice-presidente da Conmebol, e o costarriquenho Eduardo Li, presidente da federação de futebol de seu país. Também estão detidos Julio Rocha, ex-presidente da Federação Nicaraguense de Futebol, e Rafael Esquivel, presidente da Federação de Futebol da Venezuela. Além disso, a polícia suíça prendeu Custar Takkas, ex-secretário-geral da Federação de Futebol das Ilhas Cayman, e Jeffrey Webb, presidente da Concacaf e ex-vice-presidente da Fifa.
De acordo com o Escritório Federal de Justiça da Suíça, a pessoa enviada aos EUA rejeitou o procedimento simplificado de extradição pouco antes de ser preso, mas em uma audição realizada na semana passada mudou de posição. No último dia 1º, o governo americano formalizou o pedido de extradição contra os demais dirigentes.
Se aprovado pelo Escritório Federal de Justiça, os presos terão duas instâncias superiores para recorrer na Suíça. O procedimento completo, porém, poderia durar até seis meses.