Morto em 2009, zagueiro espanhol é o jogador que mais vende camisas em rival do Barcelona na temporada

“Os ídolos jamais serão esquecidos”. Esta frase é seguida à risca pelos torcedores do Espanyol, tradicional equipe da Catalunha e um dos maiores rivais do Barcelona. Isso porque, segundo um levantamento divulgado pelo jornal Marca, o zagueiro Dani Jarque, morto em 2009 após sofrer uma parada cardíaca durante a pré-temporada da equipe em Florença, na Itália, é o líder de vendas de camisas na temporada 2014/2015.

Considerado um dos maiores ídolos da equipe catalã, o ex-capitão do Espanyol e sua camisa de número 21 são responsáveis por 30% do total de venda de camisas do Espanyol, contra 25% de Sergio García, atual capitão do time.

Na lista divulgada pelo Marca, há uma relação completa dos jogadores que mais vendem camisas entre os 20 times da primeira divisão do futebol espanhol. Nos três primeiros colocados da competição, nenhuma novidade: Messi lidera no Barcelona, atual campeão nacional, Cristiano Ronaldo é responsável pela maior fatia das vendas do Real Madrid, e Fernando Torres e seu número 19 estampam o maior número de camisas dos torcedores do Atlético de Madrid.

Único brasileiro presente na lista publicada pelo jornal espanhol, o atacante Jonathas, autor de 14 gols no Espanhol, lidera as vendas de camisas no pequeno Elche.

Veja a lista com os líderes de vendas de camisas dos 20 times da Espanha:

Espanyol: Jarque (21)

Córdoba: Cartabia (10)

Almería: Corona (10)

Eibar: Arruabarrena (10)

Granada: Fran Rico (4)

Deportivo La Coruña: Lucas (7)

Getafe: Pedro León (14)

Levante: Barral (7)

Elche: Jonathas (22)

Real Sociedad: Carlos Vela (11)

Rayo Vallecano: Bueno (23)

Celta de Vigo: Nolito (10)

Málaga: Camacho (6)

Athletic Bilbao: Aduriz (20)

Villarreal: Bruno (21)

Sevilla: Bacca (9)

Valencia: Paco Alcácer (9)

Atlético de Madri: Fernando Torres (19)

Real Madrid: Cristiano Ronaldo (7)

Barcelona: Messi (10)

Amigo dos craques

Dani Jarque se tornou um símbolo no futebol espanhol. Sua morte comoveu todo o país, principalmente os jogadores da geração mais vitoriosa da Espanha. Na final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, inclusive, o meia Iniesta homenageou o amigo ao comemorar o gol que deu o título inédito à Fúria.