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O ano de 2023 não está sendo fácil para o Flamengo: foram brigas, polêmicas e vários títulos perdidos. Mas a crise do time carioca não começou em janeiro, veio de antes, no fim de 2022, com a saída de Dorival Jr.
Entenda em sete atos a instabilidade do Rubro-Negro: -
1. Saída abrupta de Dorival
Em apenas cinco meses de trabalho no Flamengo, Dorival conseguiu conquistar a Libertadores e a Copa do Brasil. Mesmo assim, o técnico foi surpreendido com a não renovação do contrato por parte da diretoria e pela informação de que já havia um substituto para a sua vaga: Vítor Pereira.
O português, no entanto, ficou menos que Dorival no clube. Saiu com pouco mais de três meses, em uma passagem conturbada e marcada por derrotas (foram cinco taças perdidas) -
2. Derrotas em todas as finais
Na conta de Vítor Pereira há cinco finais que escaparam do Flamengo (Mundial, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonato Carioca e Taça Guanabara), mas o time ainda aumentou a lista, com a perda da Libertadores (esta já sob o comando de Sampaoli).
No Brasileirão, está 12 pontos atrás do líder e tem apenas 1,2% de chance de ser campeão -
3. Futuro incerto na Copa do Brasil
A única competição em que segue vivo é a Copa do Brasil, mas começou com o pé esquerdo: no jogo de ida, no Maracanã, viu o São Paulo abrir a vantagem de 1 a 0. Agora, no Morumbi, o time carioca terá de correr atrás do prejuízo -
4. Polêmica extracampo
O nome do Flamengo teve uma repercussão negativa nos noticiários. Em julho, Pedro foi agredido com um soco no rosto pelo preparador físico Pablo Fernández, que foi afastado do cargo -
5. Brigas no elenco
Menos de três semanas depois da agressão a Pedro, Gerson e Varela brigaram no treino. O lateral fraturou o nariz após levar um soco do meia, mas os dois se entenderam pelo "bem do coletivo" -
6. Falta de sintonia entre elenco e treinador
Os bastidores no Flamengo não são favoráveis para Sampaoli. Além dos títulos perdidos, o clube carioca soma inúmeras derrotas em 2023. A demissão após a final da Copa do Brasil é quase certa, por vontade da diretoria e da torcida.
O técnico, por sua vez, já deixou claro que o Rubro-Negro não tem o seu DNA e está longe dos outros times que ele já comandou. Essa falta de identidade ficou evidente antes do jogo contra o São Paulo, quando os jogadores se reuniram por uma hora em um auditório, sem a presença do treinador -
7. Bronca da torcida
Mas não é só o técnico que está na boca da torcida, os jogadores também. O alvo mais recente foi Gabigol, duramente criticado por ter feito uma festa de aniversário em meio à crise do Flamengo. Torcedores protestaram no portão da festa e, no último domingo, o camisa 10 saiu vaiado do Maracanã.
Constantemente, a equipe sai de campo aos gritos de "time sem-vergonha"