O Brasileirão mal começou, mas a competição, uma verdadeira máquina de moer treinadores, já fez suas primeiras vítimas. A última da vez foi o técnico Umberto Louzer, agora ex-Atlético-GO, demitido após a derrota do Dragão para o Atlético-MG, no sábado (14). Confira quais treinadores já perderam seu emprego e os motivos das demissões.
HEBER GOMES/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 15/03/2022
Alberto Valentim (Athletico-PR)
O treinador foi demitido após ser goleado por 4 a 0 pelo São Paulo, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico já vinha demonstrando muita inconstância nas atuações da equipe, tendo um baixíssimo aproveitamento de apenas 38% dos pontos, mas com algumas vitórias muito importantes, como na semifinal da Copa do Brasil 2021, quando venceu o Flamengo por 3 a 0 e se classificou para a final da competição e o título da Copa Sul-Americana no mesmo ano
ISAAC FONTANA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Marquinhos Santos (América-MG)
Outro técnico que caiu já na primeira rodada do Brasileirão foi Marquinhos Santos, após derrota para o Avaí por 1 a 0. O desempenho de sua equipe também estava bem abaixo do esperado, com apenas 47,3% de aproveitamento dos pontos em 31 jogos
GLEDSTON TAVARES/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Alexander Medina (Internacional)
A terceira demissão foi a de Cacique Medina, uruguaio ex-treinador do Internacional. Medina saiu após empate contra o Guaireña em 1 a 1, pela Copa Sul-Americana. Antes da partida que culminou em sua demissão, o técnico já vinha bastante pressionado por conta de seu baixo aproveitamento de pontos, apenas 43% em 17 jogos disputados
GILSON JUNIO/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Abel Braga (Fluminense)
O quarto treinador a deixar um clube no Campeonato Brasileiro foi Abel Braga, que estava no Fluminense. Abel entregou o cargo após empate em 0 a 0 contra o Unión, da Argentina, pela Sul-Americana. O treinador alegou estar infeliz com seu trabalho e justificou sua saída para evitar atritos com dirigentes e, até mesmo, a torcida do Flu
MAILSON SANTANA/FOTO FLUMINENSE FC
Fábio Carille (Athletico-PR)
O quinto demitido do Brasileirão foi Fábio Carille, que durou apenas 21 dias no cargo. O treinador foi demitido após uma sonora goleada em plena Libertadores da América: The Strongest 5 x 0 Athletico-PR. Com tão pouco tempo no cargo, torna-se impossível fazer qualquer avaliação sobre o rendimento da equipe paranaense sob comando de Carille
ROBSON MAFRA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 17/04/2022
Pintado (Cuiabá) Quem também perdeu o emprego foi Pintado. O treinador não resistiu à eliminação do Cuiabá na Copa do Brasil, para o Atlético-GO, nos pênaltis. No clube, ele foi campeão estadual, mas não suportou a pressão pela campanha instável no Brasileirão
Divulgação/Cuiabá
Umberto Louzer (Atlético-GO)
Louzer chegou ao Atlético-GO em fevereiro deste ano, mas o mau início do Dragão neste início de Brasileirão — sem nenhuma vitória conquistada e ocupando a vice-lanterna — custou caro ao treinador. A gota d'água foi a derrota por 2 a 0 diante do Atlético-MG, no Independência. Após a partida, o time goiano anunciou a demissão do profissional pelas redes sociais