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Governo gasta quase R$ 50 milhões com armas para Copa do Mundo e Confederações

Kits contêm balas de borracha, spray de pimenta, granadas e armas elétricas

Copa das Confederações 2013|Do R7

Polícia usa armamento comprado especialmente para os eventos esportivos realizados no Brasil
Polícia usa armamento comprado especialmente para os eventos esportivos realizados no Brasil Polícia usa armamento comprado especialmente para os eventos esportivos realizados no Brasil

O governo federal gastou a quantia de R$ 49,5 milhões com armamento não letal para a segurança da Copa das Confederações, em andamento, e a Copa do Mundo, que será realizada em junho de 2014 no País.

Comprado da mesma empresa que forneceu o material usado contra manifestantes na Turquia e nas capitais brasileiras, o material é composto por 2,2 mil kits não letais de curta distância (sprays de pimenta, granadas lacrimogêneas com chip de rastreabilidade, granadas de efeito moral para uso externo e indoors e granadas explosivas de luz e som); 449 kits não letais de curta distância com cartuchos de balas de borracha e cartuchos de impacto expansível (balas que se expandem em contato com a pele, evitando a perfuração); 1,8 mil armas elétricas para lançamentos dardos energizados (as pistolas “taser”), e mais 8,3 mil granadas de efeito moral, 8,3 mil granadas de luz e som, 8,3 mil granadas de gás lacrimogêneo fumígena tríplice e 50 mil sprays de pimenta.

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O orçamento para a segurança destes eventos prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão do governo brasileiro. O Ministério da Justiça afirma ter gasto R$ 562 milhões até agora e o Ministério da Defesa, R$ 630 milhões com o evento, segundo informações da Agência Pública.

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A quantidade de material usado nas recentes manifestações no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já chamou a atenção e faz parte deste pacote financiado pelo governo federal.

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Outro dever do governo é arcar com a segurança dentro dos estádios que sediam os jogos, que é feita por empresas privadas escolhidas e orientadas pela Fifa.

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A legislação de exceção, que permite o manuseio dos kits, inclui a tipificação de novos crimes para proteger marcas e exclusividade dos parceiros da entidade máxima do futebol. Além destas ocasiões, os armamentos devem ser usados em casos de crime de terrorismo, que incluem os que causam pânico generalizado — nesse caso, estariam enquadradas as manifestações públicas.

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