Cristiano Ronaldo deixa tribunal em Madri após condenação por fraude fiscal
EFE/Emilio NaranjoLisboa, 23 jan (EFE).- A condenação por fraude fiscal do atacante português Cristiano Ronaldo, na Espanha, levantou uma polêmica no país de origem do jogador, colocando em dúvida as condecorações recebidas do governo local.
Na terça-feira (22), o camisa 7 da Juventus, da Itália, foi condenado a 23 meses de prisão - isentos de cumprimento - e a pagar uma multa de 18,8 milhões de euros (R$ 80,2 milhões) à receita espanhola, devido quatro crimes fiscais cometidos entre 2010 e 2014.
A sentença levantou a possibilidade, em Portugal, da retirada de duas condecorações, a Ordem do Infante Dom Henrique, a maior do país, e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, concedidas entre 2014 e 2016, respectivamente.
No país, a norma que regula as "ordens honoríficas" estabelece que poderá acontecer a perda se o homenageado for condenado a mais de três anos de prisão, o que não é o caso de CR7. Há, no entanto, outras incompatibilidades, segundo a imprensa lusa.
Por exemplo, o jogador estaria descumprindo a obrigação de "regular seu comportamento, público e privado, pelos ditames da virtude e da honra".
"O comportamento de Cristiano Ronaldo foi o que o levou a condenação", publica hoje o jornal português "Público", que indicou a possibilidade da instauração de um processo disciplinar contra o jogador.
Veja mais: PSG é multado por usar critérios racistas para contratar jovens
A responsabilidade sobre a abertura de qualquer ação contra o craque cabe ao presidente do país, no caso, Marcelo Rebelo de Sousa. Fontes da presidência apontaram hoje que se espera uma versão final da sentença, para que o caso seja avaliado, se necessário. EFE
Maradona, Iniesta e mais jogadores postam mensagens de apoio a Sala