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Com receita do Grêmio, Cruzeiro quer vencer o Boca e a Libertadores

Raposa poupa titulares no Brasileirão para ter força máxima no torneio continental; duelo marca confronto de dois dos melhores ataques da copa

Futebol|Guilherme Padin, do R7

Força máxima na Liberta: Cruzeiro se poupa no Brasileirão para ganhar a América
Força máxima na Liberta: Cruzeiro se poupa no Brasileirão para ganhar a América Força máxima na Liberta: Cruzeiro se poupa no Brasileirão para ganhar a América (WASHINGTON ALVES/REUTERS)

Atual campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro sabe o que quer fazer na Copa Libertadores para faturar o tricampeonato na competição — clube venceu em 1976 e 1997.

De frente para o antigo algoz Boca Juniors, nesta quarta-feira (18), em La Bombonera, o time de Mano Menezes segue uma receita do Grêmio de 2017 para continuar vivo no torneio.

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Na temporada passada, vivo no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores, o Tricolor Gaúcho poupou seus melhores nomes nas competições nacionals.

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O técnico Renato Gaúcho encarou muitas críticas pela escolha até que a equipe fautoru o título continental, após vencer a final diante do Lanús.

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Com foco na Libertadores, a Raposa tem seguido a receita: frequentemente, Mano Menezes se utiliza de times mistos no Campeonato Brasileiro para ter seus titulares na melhor forma possível e chegar com força total no mata-mata continental.

Nas oitavas de final, diante do Flamengo, a estratégia funcionou. Logo no jogo de ida, o Cruzeiro visitou o Fla no Maracanã e voltou do Rio de Janeiro com uma vitória por 2 a 0. Na volta, a derrota por 1 a 0 classificou a equipe mineira, que administrou a vantagem feita do primeiro jogo.

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Agora, os comandados de Mano terão pela frente o gigante Boca Juniors, seis vezes campeão da Libertadores (1977,1978, 2000, 2001, 2003 e 2007).

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Duelo de gente grande: goleadores Tévez e Thiago Neves se encaram nesta quarta
Duelo de gente grande: goleadores Tévez e Thiago Neves se encaram nesta quarta Duelo de gente grande: goleadores Tévez e Thiago Neves se encaram nesta quarta

O duelo desta quarta-feira marca o encontro de dois dos melhores ataques da Libertadores de 2018.

De um lado, o Boca Juniors, com 14 gols em oito jogos. Carlos Tévez e Ábila, com três gols cada, são os homens-gol do Boca. Além deles, Pavón, com quatro gols e cinco assistências na competição, é um nome para se ficar de olho.

O Cruzeiro, por sua vez, é o segundo melhor ataque da competição, com 17 gols. Thiago Neves, com cinco tentos, e Sassá, com quatro, são os goleadores da Raposa na Liberta. O lateral Egídio é quem mais deu passes para gols no torneio, com seis assistências.

Experiência recente no mata-mata

Cruzeiro passou por gigantes para faturar Copa do Brasil de 2017
Cruzeiro passou por gigantes para faturar Copa do Brasil de 2017 Cruzeiro passou por gigantes para faturar Copa do Brasil de 2017

Para bater o Boca e seguir na busca pelo tricampeonato, o Cruzeiro conta com sua experiência recente em jogos de mata-mata para seguir na competição.

Na última edição da Copa do Brasil, a Raposa ficou com o título ao passar por clubes como São Paulo, Palmeiras e Grêmio, e, na final, superar o Flamengo nos pênaltis após empates por 0 a 0, na ida, e 1 a 1, na volta. Foi graças ao título nacional, inclusive, que o Cruzeiro garantiu sua vaga nesta edição da Libertadores.

Coincidentemente, o Grêmio passou pela mesma situação para conquistar seu terceiro título na Liberta.

Após vencer o Atlético-MG na final da Copa do Brasil de 2016, o elenco de Renato Gaúcho confirmou seu lugar na Libertadores de 2017.

Na edição do ano passado, o time chegou com fama de 'cascudo' e, fase a fase, eliminou seus adversários com certa tranquilidade — no mata-mata, o time gaúcho nunca esteve em situação de derrota ou desvantagem — até a final. Na decisão, bateu o Lanús nos dois jogos (1 a 0 e 2 a 1) e coroou a aposta do treinador em poupar os titulares em outras competições.

Antigo algoz pela frente

Tradicionais clubes na América do Sul, Cruzeiro e Boca Juniors já se enfrentaram outras oportunidades na Libertadores, com vantagem para o Boca.

A três primeiras foram válidas pela final da edição de 1977, um ano após a primeira conquista do time mineiro na competição.

Após uma vitória por 1 a 0 para cada lado, o confronto teve um terceiro jogo, que terminou empatado por 0 a 0. Nos pênaltis, os argentinos venceram por 5 a 4 e ficaram com o título.

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Em 1994, eles voltaram a se encontrar na Libertadores. Ainda na fase inicial da copa, pelo Grupo 2, o Cruzeiro venceu os dois jogos — no Mineirão e em La Bombonera — por 2 a 1.

Por fim, o último duelo entre a Raposa e o Boca na competição aconteceu em 2008, nas oitavas de final. Desta vez, foram os argentinos que venceram os dois jogos por 2 a 1, e assim classificaram-se às quartas. 

Somando todos os confrontos, há plena igualdade: são três vitórias cruzeirenses, três vitórias do 'xeneizes' e um empate.

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Na prática, porém, os triunfos do Cruzeiro correspondem a dois jogos de fase de grupos e um da final de 1977, que terminou com título argentino.

Já do outro lado, são duas vitórias em oitavas de final e uma na mesma decisão de quatro décadas atrás, resultando na primeira de seis conquistas do Boca na Libertadores.

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