O vice-presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório, e o gerente-geral do clube, Carlos Brazil, estiveram na sede da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), na tarde desta segunda-feira (7), para discutir os lances considerados polêmicos do clássico contra o Flamengo, disputado no último domingo (6), no Estádio Nilton Santos, e vencido pelo Rubro-Negro por 2 a 1.
Sobre o lance que gerou mais reclamação dos vascaínos, o possível pênalti no minuto final do "Clássico dos Milhões", o Vasco questionou que a partida deveria ser paralisada para que o VAR (árbitro de vídeo) fizesse a revisão da jogada. O clube cruzmaltino alegou que a decisão foi tomada em poucos segundos.
Após ouvir o questionamento do Vasco, a Comissão de Arbitragem não se manifestou sobre a velocidade da decisão do VAR, mas entendeu como correta a não marcação do pênalti.
"Tenho muito respeito pelos profissionais. Acho que a bola bateu no rosto, mas questiono a velocidade da conclusão de um lance difícil", afirmou Brazil, de acordo com a nota publicada no site da Ferj.
Sobre a possível falta em Andrey na origem do segundo gol do Fla, na visão de todos os presentes na reunião, houve um erro do árbitro ao não marcar nada. Na visão do Vasco, o árbitro deveria ter parado o jogo.
A Comissão de Arbitragem concordou que houve falta, mas afirmou que o VAR não poderia interferir no lance por não se tratar de uma jogada para cartão vermelho ou que impactou diretamente no gol do Flamengo.
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Além desses dois lances, a comissão apontou mais sete lances polêmicos do jogo e os apresentou aos dirigentes vascaínos. O encontro durou mais de uma hora.
Os dirigentes do clube foram recebidos por Luiz José Carlos Santiago (presidente da Comissão Operacional de Arbitragem), Luiz Mairovitch (diretor de Arbitragem da Comissão de Arbitragem de Futebol — Coaf) e Cláudio José de Oliveira Soares (presidente da Comissão de Planejamento e Desenvolvimento).
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