A Era Tite tanto reaproximou a seleção brasileira de sua torcida que tornou-se contraditória a despedida nesta terça-feira (10), no Allianz Parque, pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Em princípio, o time pentacampeão não volta a jogar por aqui antes da Copa do Mundo, em junho e julho de 2018, na Rússia.
Os próximos compromissos firmados da seleção brasileira são todos fora do País. Em novembro, o time enfrenta o Japão, em Lille, na França; e contra a Inglaterra, em Londres. Em março, tem amistoso contra Alemanha e provavelmente Rússia, ambos na Alemanha.
Diferentemente da Era Dunga, a seleção com Tite voltou a jogar em grandes palcos do futebol nacional. A ideia vendida pelo antigo treinador, e comprada pela CBF, era de que a equipe mereceria jogar onde fosse historicamente fosse bem recebida. O Nordeste do País, que também ficará de fora dessa nova preparação, era um dos centros preferidos.
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"Quero agradecer à torcida do Palmeiras, porque sei que ela predominantemente no estádio. E ela passou um carinho muito grande. Sei que a torcida de clube é diferente da de seleção. Mas ela torceu aqui. Obrigado ao torcedor do Palmeiras. A gente sabe que tinha outras, mas era predominante", comentou Tite, na única vez que foi perguntado sobre a torcida paulista.
Apesar do calendário, São Paulo, a única cidade a receber dois jogos da seleção nas Eliminatórias, levou desta vez 41 mil pagantes para uma renda recorde de R$ 15 milhões. Talvez por isso, uma nova passada por um estádio brasileiro. Além de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Natal, Manaus, Recife, Salvador, Fortaleza, receberam jogos da seleção.