Daniel era jogador do São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento
Denny Cesare/Codigo19/FolhapressO advogado Cláudio Dalledone, que defende a família Brittes no inquérito policial que apura o assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa, de 24 anos, afirmou em entrevista nesta segunda-feira ao programa Cidade Alerta, da RecordTV, que Allana Brittes, de 18 anos, presa por envolvimento no crime, teria escondido da família da vítima que o jogador estava morto em mensagens trocadas pelo celular em um gesto de defesa.
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"Foi um gesto de defesa de tudo aquilo que está acontecendo. Tudo indica que existia uma forma infantil de ocultar [o crime]", justificou o defensor, sobre o assassinato de Daniel, ocorrido no sábado, 27 de outubro.
Cláudio Dalledone disse também que o depoimento da matriarca da família, Cristiana Brittes, foi contundente e deverá acabar com as dúvidas que pairam sobre o caso.
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O advogado contou que a esposa do empresário Edison Brittes Junior, preso e que confessou ter matado Daniel, afirmou que foi abusada sexualmente pelo jogador. "Ninguém queria matar esse sujeito. Algo aconteceu."
Testemunha revela bastidores do crime à polícia
Uma jovem que teria se envolvido com Daniel na boate Shed Bar, no bairro do Batel, em Curitiba, contou, em depoimento à polícia, que viu o jogador sendo colocado em um carro por Edison Brittes Junior e outros três homens ainda com vida. Ela conversou com exclusividade ao programa Balanco Geral, da RecordTV.
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Suspeitos também ouvidos
David William Vollero Silva, de 18 anos, Igor King, de 20, e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, depuseram na condição de testemunha no inquérito que apura o homicídio.
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A conduta dos três no crime ainda está sendo apurada. A suspeita é que David, namorado de Allana, tenha imobilizado Daniel no espancamento ocorrido ainda no quarto do casal Brittes. Já Igor teria auxilidado o empresário a mutilar a vítima.
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