O Fluminense deixou a Arena Corinthians, na noite da última quarta-feira (20), indignado com a arbitragem após a eliminação para os donos da casa pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O presidente Peter Siemsen chegou a lembrar outras vezes que o clube foi prejudicado em Itaquera sugeriu um jogador a mais para os adversários.
“A gente vem jogar aqui, neste estádio que é lindo, maravilhoso, o Corinthians está de parabéns, mas a gente sempre joga contra 12 jogadores. Sempre”, disse Siemsen, que ainda reclamou dos gols não marcados no Campeonato Brasileiro de 2014 e 2015.
A reclamação dos visitantes não chegou tanto a ser pelos três gols anulados por impedimento pelo árbitro Rodolpho Toski Marques e seus assistentes. Os jogadores ficaram mais irritados com a não marcação do que entederam como dois pênaltis: o primeiro em um lance com Cícero e o outro com Richarlison.
“Hoje, mais uma vez, estamos reclamando de dois pênaltis. O último lance foi claríssimo. Ele não deu”, complementou o zagueiro. Gum. “No nosso gol, eles tinham dado o gol e, depois, com a pressão da torcida e de jogadores que estão atrás do bandeira, ele vai e levanta a bandeira de um gol que já estava dado.”
Sempre muito sensato, o técnico Levir Culpi foi o único que minimizou os erros de arbitragem. O comandante também não gostou das marcações ao longo da partida. Segundo ele, o árbitro foi muito exigente na expulsão de Marquinhos.
No domingo (25), também no Itaquerão, Corinthians e Fluminense voltam a se enfrentar mas, desta vez, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.