A campeã mundial unificada dos pesos meio-médios, Cecilia Braekhus, pode quebrar neste sábado, em Tulsa, nos Estados Unidos, o recorde mundial de 25 defesas de cinturão conseguido pelo lendário Joe Louis na década de 40
Montagem R7 Reprodução Instagram
Ela vai enfrentar a norte-americana Jessica McCaskill, campeã dos pesos meio-médios-ligeiros, e o evento, sem público
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Nascida em Cartagena, Colômbia, a pugilista Cecilia Braekhus mora na Noruega desde os primeiros meses de vida e por isso defende as cores do país. Campeã desde 2009, Cecilia é dona dos quatro principais títulos internacionais do boxe, ao reunir os cinturões do Conselho Mundial (CMB), Associação Mundial (AMB), Federação Internacional (FIB) e Organização Mundial (OMB)
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Ela nunca perdeu um luta em 13 anos de profissionalismo. São 36 vitórias, com nove nocautes. McCaskill, de 35 anos, tem uma cartel de oito vitórias (três nocautes) e duas derrotas
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Em entrevista exclusiva ao Estadão, Cecilia Braekhus afirmou que a nova marca de defesas de títulos vai elevar o nível e o interesse pelo boxe feminino
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Como você se sente com a possibilidade de conseguir quebrar um recorde de mais de 70 anos do lendário Joe Louis? Lógico que fico feliz, mas acho que são conquistas como essa que poderão colocar o boxe feminino em destaque. Se eu conseguir a vitória, não vai ser apenas uma conquista minha. Será de todas as lutadoras.
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Qual sua opinião sobre o momento atual do boxe feminino? Está cada vez melhor, com muitas lutadoras de alto nível. Com isso, ganhamos espaço em eventos grandes e é nossa responsabilidade proporcionar as melhores lutas.
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Você vai completar 39 anos no mês que vem. Quantos anos você ainda pretende ter de carreira? Não penso em anos. Penso em lutas. Quero enfrentar as melhores e fazer grandes espetáculos. Tenho uma carreira sólida e quero enfrentar ainda grandes desafios.
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Como foi "enfrentar" a pandemia do coronavírus para se manter em forma? Eu tenho uma equipe muito boa, que me ajuda em todos os aspectos. Consegui me manter em atividade e com boa alimentação. Meu técnico (Abel Sánchez) é muito experiente, então foi um período difícil, mas que conseguimos superar.
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Qual a sua previsão para o duelo com Jessia McCaskill? Não sou de fazer previsões. Como sempre, estou muito bem preparada e pronta para fazer uma grande luta. Sei que vai ser difícil, pois a minha adversária tem fome de conquistas e sabe o que fazer no ringue. Ao mesmo tempo, sei que sou melhor. Estou confiante em mais uma vitória.