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Diniz explica excesso de cruzamentos contra Goiás: 'Exploramos os lados do campo'

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Apesar da vitória apertada contra o lanterna Goiás por 2 a 1, Fernando Diniz ficou satisfeito com a produção do São Paulo na partida deste sábado. O técnico ressaltou a dificuldade de enfrentar um adversário tão defensivo e atribuiu a vantagem curta à atuação do goleiro Tadeu, que fez boas defesas no estádio do Morumbi.

"Jogar contra times como o Goiás, com os 10 atrás, com linha extremamente baixa, é super difícil. É um time que tomou gol no último minuto do Flamengo no Maracanã, ganhou do Inter, empatou com o Botafogo no Rio. Quando perde, não perde por uma grande diferença", analisou Fernando Diniz. "Tem que saber valorizar o resultado que a gente teve. E o melhor jogador do Goiás foi o Tadeu. É um adversário duro, bem treinado, que tem muito empate. Por isso está nessa situação".

Diante de uma defesa congestionada, os cruzamentos para a área se tornaram a principal arma do São Paulo. Foi assim que saiu o gol de empate, de Brenner, com assistência de Juanfran. Ao todo, o time tricolor cruzou 35 vezes na partida, com apenas cinco acertos (14%). Fernando Diniz justificou a estratégia ao afirmar que a equipe precisava explorar os lados do campo para não ceder contragolpes ao adversário.

"Não faltou repertório. O São Paulo usou o jogo que tinha que usar. Contra um time que está jogando em um espaço de 15 metros, muitas vezes com uma linha de seis atrás, além de três volantes, o repertório é saber jogar pelos lados", explicou. "Se fosse inventar de jogar pelo centro, ia tomar contra-ataque e ficar desguarnecido para tomar gol. As chances foram criadas de maneira inteligente".

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O treinador são-paulino repetiu a fórmula de substituições que utilizou contra o Lanús, no meio de semana, pela Copa Sul-Americana. Quando precisava atacar e pressionava o adversário, tirou o zagueiro Diego Costa e lançou mão de uma peça ofensiva (antes Vitor Bueno, desta vez Pablo). Após ter o resultado nas mãos, trocou Brenner por Arboleda para segurar a vantagem.

"Não estávamos sofrendo muito bola de cruzamento no jogo, então não justificava muito deixar o Diego, com a gente precisando virar o jogo. O Luan teria uma aproximação mais fácil e um jogo curto mais apurado, que foi a nossa escolha", completou.

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