Qual é o caminho do Brasil até a final da Copa do Mundo?

Confira o que a seleção brasileira precisa fazer para chegar até a finalíssima da Copa, no dia 15 de julho, às 12 horas, no estádio Luzniki, em Moscou

Copa 2018|Cesar Sacheto, do R7

29/06/2018 - 15h12 (Atualizado em 22/02/2024 - 03h31)

O Brasil está a quatro jogos do hexacampeonato da Copa do Mundo. O primeiro passo será dado na próxima segunda-feira (2), às 11 horas (horário de Brasília), diante do México, nas oitavas de final do Mundial da Rússia.

Veja os confrontos das oitavas de final da Copa do Mundo

A vitória sobre os mexicanos credenciará a seleção brasileira a enfrentar o vencedor do duelo entre Bélgica e Japão — que jogam no mesmo dia do Brasil, porém mais tarde (às 15h, no horário brasileiro). Tal confronto pelas quartas de final está marcado para o dia 6 de julho, às 15 horas, na Arena Kazan.

Veja a tabela completa da Copa do Mundo 2018

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Supondo um novo sucesso da seleção de Tite, o adversário na semifinal será o vencedor das partidas eliminatórias entre Uruguai x Portugal e França x Argentina (todos se encontram neste sábado), em jogo marcado o dia 10 de julho, às 15 horas, na Arena São Petersburgo.

Veja qual é a seleção da Copa após o fim da fase de grupos

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Então, poderíamos ter como adversários dois rivais sul-americanos, os portugueses — comandados por Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo — ou ainda uma seleção da qual o Brasil é freguês: a França, que já eliminou os brasileiros nas Copas de 1986 (quartas de final) e 1998 (final).

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No entanto, vencida mais essa etapa, o Brasil garantiria — pela oitava vez na história — um lugar na tão sonhada final da Copa do Mundo, no dia 15 de julho, às 12 horas, no estádio Luzniki, em Moscou.

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Distâncias

Para chegar ao sonhado título, o Brasil precisará viajar bastante pelas terras russas. Caso atinja o objetivo, serão cerca de 11.400 quilômetros de viagem, considerando as distâncias entre os palcos das disputas e os deslocamentos de ida e volta para Sochi, cidade onde a delegação brasileira está concentrada, às margens do Mar Negro.

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De Sochi a Samara (oitavas de final) são 1.320,5 quilômetros de distância (2.641 km ida e volta). Depois, de Sochi a Kazan (quartas) são mais 1.514,7 quilômetros (3.529,4 km ida e volta). Posteriormente, o Brasil sairia de Sochi para São Petersburgo, onde jogaria a semifinal da Copa. Tal deslocamento seria de 1.925,4 quilômetros (3850,8 km ida e volta). Então, como finalista, a delegação brasileira realizaria a viagem novamente de Sochi até Moscou, que totaliza 1.361 quilômetros.

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Seu país tem 300 mil habitantes. Esta é primeira Copa na história da nação. A estreia é contra a poderosa Argentina, do 5 vezes melhor do mundo, Messi. Você sai atrás do placar. Sem problemas, Finnbogason foi lá e marcou o gol de empate e ficará marcado para sempre como o primeiro gol na história da Islândia em Mundiais. A comemoração foi a altura do feito.

Falando em primeiro gol na história do país em Copas... O ex-gremista Baloy marcou o gol de honra do Panamá contra os 6 dos ingleses. Pode parecer irrelevante diante do placar adversário, mas é histórico para este pequeno país da América Central.

Voltando a falar da Argentina, quanto sofrimento. Eles penaram para conquistar a vaga às oitavas de final. Foi no finalzinho que Rojo conseguiu, com a perna ruim, balançar as redes da Nigéria. Até o recatado Messi não se aguentou.

Cissé também está escrevendo história na Copa da Rússia. O técnico senegalês era jogador na outra participação de seu país em Copas. Único negro a comandar uma equipe no Mundial, o treinador tem uma incrível história de superação e merece muito comemorar os feitos de sua equipe.

Para deixar o treinador feliz, os jogadores de Senegal capricharam. Ficaram muito perto da vaga para as oitavas, mas caíram nos últimos momentos, diante da Colômbia, mas sem problemas para esta seleção que jogou muito bem.

Falando nos colombianos, se tem uma seleção que sabe comemorar e um jogador que gosta de dançar nesses momentos de celebração, estes são a Colômbia e o zagueiro Ywrry Mina. Ele demonstrou toda a malemolência que exibia na época de Palmeiras em seus dois gols durante a fase de grupos, na Rússia.

Mas se teve dancinha, teve comemoração muito séria e politizada também. Shaqiri e Xhaka, da Suíça, fizeram com as mãos o símbolo da águia com duas cabeças, da Albânia e do Kosovo, no jogo contra a Sérvia. Foram criticados, multados, mas não deixaram de representar suas origens.

E se teve um jogador que teve oportunidades para comemorar, este alguém foi Harry Kane. O furacão inglês balançou as redes 5 vezes em 2 jogos e foi até poupado na última partida, contra a Bélgica.

Suárez é outro que vem mandando bem no mundial. Com 2 gols, o camisa 9 liderou a Celeste Olímpica numa grande primeira fase.

Para encerrar, uma comemoração que, no momento foi incrível, mas que, no fim, não valeu nada. Kroos cobrou uma falta perfeita e marcou o gol da vitória, da virada alemã contra a Suécia. Comemorou merecidamente, colocou para fora tudo o que sentia junto com os companheiros de time. Mas no fim, o gol não valeu muito, já que no jogo seguinte a Alemanha foi eliminada na fase de grupos pela primeira vez na história ao perder para a Coreia do Sul. Pois é Kross, zoar brasileiro pode, agora, sempre tem volta...

Muitas comemorações marcaram esses dias recheados de jogos que a primeira fase da Copa do Mundo nos trouxe. Nesta galeria reunimos as mais marcantes para você relembrar.