Depois de 16 anos, o GP do Brasil de Fórmula 1 tem um novo responsável pelos serviços médicos oferecidos aos pilotos e suas equipes em Interlagos. O Leforte assume a função a partir já desta edição em um contrato de quatro anos de duração.
A 19ª e penúltima etapa do Mundial acontece em 12 de novembro e tem tudo para mais uma vez ser decisiva nas pretensões do título. Hoje, Sebastian Vettel (153) e Lewis Hamilton (139 pontos) brigam pelo título.
Anteriormente, a Rede R´Or São Luiz era responsável pelos serviços do centro médico até sua unidade. Segundo o promotor da prova, Tamas Rohonyi, a nova parceria também supera as expectativas até da própria FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
“A área médica é sempre uma preocupação para nós. E o Brasil é, se não o melhor, um dos três melhores GPs do campeonato”, disse Tamas. “Além de ter toda a expertise necessária, eles querem e sabem fazer.”
Os atendimentos envolverão cerca de 30 médicos de várias especialidades como neurologia, traumatologia, cardiologia, ortopedia e diagnóstico por imagens. O suporte será feito por oito ambulâncias e um helicóptero especializado em resgate aeromédico. No total, serão 120 pessoas capacitadas, incluindo enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos e socorristas.
A experiência do hospital em atendimento de situações de alta complexidade vem da Le Mans 6 Horas de São Paulo em 2014 e de importantes provas de ciclismo. A equipe será liderado pelo médico Dino Altmann, que atua na F1 há 27 anos e festejou o acordo.
“É um hospital que já conheço e possuiu altíssima tecnologia”, garantiu Altmann. “Mais do que toda essa estrutura hospitalar, encontro aqui também uma vontade de realizar as coisas da melhor forma possível.”
Como pede os padrões internacionais da FIA, o Leforte ainda participará de uma série de treinamentos específicos. Os simulados envolvem equipes médicas e outros profissionais para atendimento exclusivo de pilotos e equipes. Neste ano, os simulados acontecerão em 21 e 28 de outubro.
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