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TATAME Visita: amizade com Rodolfo Vieira e filial da GFTeam, a história de Felipe Alencastro em Brasília

TATAME Visita: amizade com Rodolfo Vieira e filial da GFTeam, a história de Felipe Alencastro em Brasília

Tatame|

Atualmente professor de Jiu-Jitsu em Brasília, Felipe Alencastro conheceu a arte suave ainda garoto, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na época, como o próprio descreveu, tinha um certo “preconceito” com a modalidade, que foi embora com apenas com um treino. O menino cresceu, se tornou faixa-preta e, hoje, é professor na Equipe GFTeam / Academia Hardcore Fight & Fitness Center, localizada na Asa Norte, da Capital Federal.

Felipe abriu as portas de sua academia para a TATAME e detalhou como o Jiu-Jitsu entrou em sua vida, seus primeiros passos na arte marcial e muito mais. Além disso, comentou sobre algumas temas como o profissionalismo na modalidade, a dúvida entre o Jiu-Jitsu voltado para competição ou apenas como estilo de vida, e também relembrou a ligação com a equipe GFTeam e a amizade criada com o pentacampeão mundial Rodolfo Vieira.

Confira a entrevista na íntegra:

– Início da trajetória nas artes marciais e no Jiu-Jitsu

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Eu tinha uma avó professora de Educação Física e aficionada por esportes que acabou me colocando no Judô aos 7 anos de idade. Já o Jiu-Jitsu, eu tinha um certo preconceito quando era mais novo, vinha do Judô e achava muito diferente a questão da disciplina e outras coisas. Até que, no fim dos anos 90, o professor Pedro Viana, aluno do Mestre Carlson, abriu uma academia no clube Copaleme, no bairro do Leme, e uns amigos me chamaram para treinar e eu acabei indo… Nesse período, o meu preconceito foi embora e me apaixonei pelo Jiu-Jitsu. Treinei pouco mais de um ano, se não me engano, e com a ida do professor Pedro Viana para os EUA, eu continuei treinando com o professor Julio Muniz, até que parei e dei um tempo. Só fui voltar a treinar uns 10 anos depois em Brasília.

– Momento atual do Jiu-Jitsu e profissionalização

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O Jiu-Jitsu está em constante evolução, conseguiu conquistar o seu espaço e, hoje, caminha cada vez mais para a profissionalização. Ainda falta uma valorização maior para os que competem e para quem decide se aventurar em abrir uma academia no Brasil, essas ainda não são tarefas fáceis. Mas eu acredito no poder transformador do Jiu-Jitsu e é por isso que larguei a minha profissão de formação para poder viver do que amo.

– Maiores benefícios para quem pratica a arte suave

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Como disse, acredito no poder de transformação dessa arte. Acredito que o Jiu-Jitsu tenha benefícios físicos e mentais, como um esporte que exige muito do nosso corpo e da nossa mente, ele faz com que o praticante aprenda a lidar com as suas limitações e seus medos, traz confiança, segurança e um equilíbrio que muda o nosso comportamento fora do tatame. Traz algo que engrandece e nos fortalece para o dia a dia, como um todo mesmo.

– Jiu-Jitsu competição x Jiu-Jitsu estilo de vida

Não consigo ver alguém que leve o “Jiu-Jitsu competição” sem estar englobado no “Jiu-Jitsu life style”. Mas, conheço muitos que não gostam de competição e, mesmo assim, conseguem viver esse estilo de vida e, muitas vezes, acrescentar muito mais que alguém que tem como foco as competições. Eu amo competir e a minha vida é Jiu-Jitsu. Não consigo me ver fazendo outra coisa atualmente. Sou muito feliz e grato a Deus por tudo.

– Como vê o Jiu-Jitsu em Brasília atualmente

O Jiu-Jitsu de Brasília tem uma força enorme, temos excelentes professores e competidores. Mas temos que ficar atentos, pois desde os professores Bernardo Pitel e Cássio Werneck, nós não conseguimos fazer um faixa-preta adulto campeão mundial… Por isso, acredito que, com o incentivo certo e uma visão mais profissional, mais séria e dedicada, os nossos competidores de hoje possam chegar longe dentro do esporte.

– Ligação com a equipe GFTeam e o Rodolfo Vieira

Eu conheci o Rodolfo Vieira em um seminário que organizei aqui (em Brasília). Depois hospedei o mesmo, com o Ricardo Evangelista e o Jake Mackenzie, quando vieram participar de uma competição aqui na capital. Depois daí, fiquei muito amigo deles, até que conheci o mestre Julio (César), líder da equipe. A identificação foi instantânea e logo estávamos eu e meu antigo professor trazendo a GFTeam para Brasília, como é hoje.

– Diferenças de se trabalhar como professor e atleta

Acredito que trabalhar como atleta exige uma entrega e uma dedicação exclusiva com a própria evolução, você tem que tentar se superar e superar os adversários diariamente. Para isso, é necessário muito foco, abdicação e persistência. Mas é um esforço solitário que depende muito mais de você do que dos outros. Já trabalhar como professor para mim é uma entrega diferente, é também estar em constante evolução, pois professor que não se atualiza, para no tempo, mas é fazer com que os outros tentem se superar, é tentar ajudar a tirar o melhor de cada um, é fazer com que o outro acredite e aprenda. É algo que gratifica, engrandece e me faz aprender muito, mas é bem diferente da parte de atleta.

– Recado para os amantes e praticantes de Jiu-Jitsu

Mantenham-se firmes nessa caminhada. Acreditem sempre. O Jiu-Jitsu pode levar a lugares maravilhosos e trazer amizades para a vida inteira, com certeza. Oss!

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