Por Mateus Machado
Faixa-marrom da GFTeam e preparador físico responsável por coordenar o período de treinos da manhã no CT Brasil, localizado na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, Delton Cervinho desenvolveu e adicionou o trabalho de força aliado à preparação aos atletas que realizam atividades no núcleo.
Em entrevista à TATAME, Delton explicou um pouco mais sobre o seu trabalho no CT e revelou que o núcleo de preparação física de força teve sua criação para suprir, até então, uma necessidade específica em lutadores da arte suave.
Delton exalta boa fase de José ‘Cocó’ e estrutura do CT Brasil: ‘A chave de tudo’“O núcleo de preparação física de força surgiu para suprir uma necessidade específica dos lutadores de Jiu-Jitsu em relação ao desempenho esportivo. Começou como um treinamento de Levantamento de Peso Olímpico, e evoluiu para uma abordagem mais abrangente em relação ao fato de colocar os atletas nas melhores condições para as competições, onde a preparação física é um dos componentes, juntamente com a preparação técnica e outras formas de desenvolvimento sistêmico”, detalhou o preparador, que também falou sobre como o fato de também ser atleta de Jiu-Jitsu contribui no momento de lidar com seus alunos.
“É preciso entender a luta para aprimorar os atletas. É preciso competir para entender o universo dos atletas. Eu fui atleta de Vôlei e sempre estive envolvido com esporte competitivo. Posso afirmar que nenhuma situação se aproxima do universo competitivo das lutas. Me permitir treinar em alto rendimento e competir facilita a leitura das necessidades dos meus atletas. Aproxima o diálogo e nos coloca no mesmo degrau na hora de discutir objetivos e metas” explicou Delton, que ainda comentou sobre o que falta para a preparação física ter o seu devido reconhecimento, mas ressaltou que os atletas estão cada vez determinados a estar bem preparados fisicamente.
“Primeiro, é preciso entender que a preparação física é uma espécie de representação artística. Como um quadro! Os pincéis estão ali, a tela e as tintas. Mas juntar aquilo tudo requer um entendimento que extrapola a simples utilização dos materiais. Levantar pesos e extenuar os atletas em sessões de tortura não significam deixar o atleta melhor preparado. É preciso, antes de tudo, entender a psicologia de quem vai trabalhar com você. Que tipo de estímulo vai motivá-lo, como o corpo dele reage aos estímulos e, sobretudo, se há uma relação de confiança entre ambos. O ponto crítico da preparação física está na aplicação correta das cargas de treino em relação à periodização escolhida. Vejo que os atletas de rendimento já colocam a preparação física como item obrigatório do seu arsenal. Contudo, é preciso entender que nem tudo vai auxiliar, e no rendimento, o que não ajuda, atrapalha”, concluiu.
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