Exatos dois anos, três meses e dezesseis dias depois da sua inauguração, em 21 de Março de 2019, enfim nesta terça-feira, o 6 de Julho de 2021, as quatro seleções que sobrevivem na Euro2020 mergulham nas semifinais da competição. Na terça se desafiam a Itália e a Espanha. E na quarta, dia 7, se debatem a Inglaterra e a Dinamarca. Durante o desenrolar desta Eurocopa se despediram favoritas como a França, campeã do planeta no Mundial da Rússia/2018, a Alemanha e Portugal, dono da taça de 2016 e da Liga das Nações de 2019.
A “Azzurra”, campeã do Grupo A, é a única que ainda não perdeu pontos até aqui. A “Fúria”, segundo lugar no Grupo E, atrás da Suécia, precisou de uma prorrogação para sobrepujar a Croácia na fase das oitavas de final, e também da loteria das penalidades máximas para se desvencilhar da Suíça nas quartas. A equipe dos “Três Leões” empatou uma partida, diante da sua rivalérrima Escócia, no Grupo E, mas ainda não concedeu um tento sequer.
Só a “Danamyte” se tornou, digamos, uma intrometida nestas semis. No Grupo B., sofreu um choque terrível na sua estreia, a parada cardíaca em pleno campo do capitão Christian Eriksen, e acabou derrotada pela Finlândia. Daí, perdeu a pugna seguinte para a Bélgica, líder do ranking da FIFA e campeã do Grupo. Porém, miraculosamente pôde se salvar da eliminação e então ganhou três cotejos sem padecer, oito tentos pró e só um contra.
Acumuladas as pré-eliminatórias, uma primeira etapa de chaves, uma fase inicial de mata-matas, uma fase de grupos, os duelos das oitavas e os confrontos das quartas, a Euro2020, antes de ocorrerem as semis, apresentou 310 cotejos e registrou 961 gols, média de 3,10. Esta edição, a 16ª desde a sua criação em 1960, deveria ter-se encerrado em 12 de Julho de 2020. A pandemia a comprometeria. E sem opção a UEFA suspendeu a competição.
Consequência inevitável da atrapalhação que aconteceu, a Covid-19 empurrou as porfias da Euro2020 até 2021. Ainda assim, 6.078.644 pessoas, protegidas por radicais protocolos de segurança, puderam freqüentar os estádios, na média de 19.609. E, em relação ao batismo da competição, a UEFA decidiu adotar a solução mais lógica e mais justa, equivalente à da Olimpíada de Tóquio: nada melhor do que a Euro preservar o 2020 no seu sobrenome.
Duelo do dia 7:
ITÁLIA X ESPANHA
Londres, Inglaterra, Wembley Stadium
Público: 43.500 ingressos à venda
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Retrospecto: 46jog – 11 ITA X 12 ESP – 43 gols a 40
Nesta Euro:
ITA – 1ºA/9pg/3v-0e-0d/7gp-0gc
Eliminou a Áustria na prorrogação (0 X 0 e 2 X 1)
Eliminou a Bélgica no tempo normal (2 X 1)
ESP – 2ºE/5pg/1v-2e-0d/6gp-1gc
Eliminou a Croácia na prorrogação (3 X 3 e 2 X 0)
Eliminou a Suíça nos penais (1 X 1, 0 X 0 e 3 X 1)
Artilheiros:
ITA – Ciro Immobile, Lorenzo Insigne, Manuel Locatelli, Matteo Pessina, 2 tentos
ESP – Álvaro Morata, Pablo Sarabia, Ferrán Torres, 2 tentos
Treinadores:
ITA – Roberto Mancini, 56, desde Maio de 2018.
ESP – Luís Enrique, 51, desde Julho de 2018
Duelo do dia 8:
INGLATERRA X DINAMARCA
Londres, Inglaterra, Wembley Stadium
Público: 43.500 ingressos à venda
Árbitro: Danny Makkelie (Neerlândia)
Retrospecto: 23jog – 13 ING X 5 DIN – 39 gols a 23
Nesta Euro:
ING – 1ºD/7pg/2v-1e-0d/2gp-0gc
Eliminou a Alemanha no tempo normal (2 X 0)
Eliminou a Ucrânia no tempo normal (4 X 0)
DIN – 2ºB/3pg/1v-0e-2d/5gp-4gc
Eliminou Gales no tempo normal (4 X 0)
Eliminou a República Tcheca no tempo normal (2 X 1)
Artilheiros:
ING – Raheem Sterling, Harry Kane, 3 tentos
DIN – Kasper Dolberg, 3 tentos
Treinadores:
ING – Gareth Southgate, 50, desde Setembro de 2016
DIN – Kasper Hjulmand, 49, desde Junho de 2019
FINAL
Dia 11 de Julho
Londres, Inglaterra, Wembley Stadium
Artilheiros:
5 gols – Cristiano Ronaldo (Portugal), Patrick Schick (República Tcheca)
4 gols – Karim Bemzema (França), Emil Forsberg (Suécia), Romelu Lukaku (Bélgica)
3 gols –Georginio Wijnaldum (Neerlândia), Robert Lewandowski (Polônia), Raheem Sterling (Inglaterra), Kasper Dolberg (Dinamarca), Haris Seferovic e Xherdan Shaqiri (Suíça)
Árbitros que mais apitaram:
3 jogos – Antonio Mateu Lahoz (Espanha), Daniel Siebert (Alemanha), Anthony Taylor (Inglaterra), Sergei Karasev (Rússia), Felix Brych (Alemanha), Cuneyt Çakir (Turquia), Fernando Rapallini (Argentina), Danny Makkelie e Bjoern Kujpers (Neerlândia), Daniele Orsato (Itália), Michael Oliver (Inglaterra), Slavko Vincic (Eslovênia)
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