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O impressionante predomínio dos gaúchos nesta Copa do Brasil

Com dois clubes entre os quatro da fase semifinal, praticamente todos os treinadores formados em suas plagas, o RS fulgura na competição

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

A bandeira do RS e o seu brasão
A bandeira do RS e o seu brasão A bandeira do RS e o seu brasão

No mapa físico e na História do Brasil, o Rio Grande do Sul não se destaca, apenas, pela localização geográfica, a solitária extremidade meridional do País. Existem, ainda, inúmeras peculiaridades filosóficas que distinguem o seu caráter no cenário nacional. Sua bandeira, por exemplo. Na diagonal superior, uma faixa verde que representa as matas dos Pampas. No miolo, uma vermelha que honra a coragem e a independência da sua gente. Em baixo, uma amarela, que simboliza as riquezas do solo. E um brasão, que ocupa o seu centro e exacerba as peculiaridades, fala de uma República Rio-Grandense, revela a data de 20 de Setembro de 1935 e exibe o lema “Liberdade-Igualdade-Fraternidade”. Ousadamente, em pleno regime imperial.

O exemplo da torcida unida num Gre-Nal
O exemplo da torcida unida num Gre-Nal O exemplo da torcida unida num Gre-Nal

Pois o Rio Grande dos gaúchos da atualidade, ao menos no Futebol, airosamente desembarcou na fase semifinal da Copa do Brasil de 2019 com 50% de predomínio no departamento dos clubes e com praticamente 100% no quesito dos treinadores. Ostenta dois dos quatro clubes em disputa. O Grêmio, que duelará com o Athletico/PR. E o Internacional, que pegará o Cruzeiro. Nas 30 edições anteriores da competição jamais aconteceu de dois times gaúchos se defrontarem na decisão. Pode ocorrer, agora, ineditamente. Dos treinadores, o atleticano Tiago Nunes nasceu em Santa Maria. O cruzeirense Mano Menezes, em Passo do Sobrado. O gremista Renato Portaluppi, em Guaporé. Odair Hellman, comandante do Internacional, é de Salete/SC, mas construiu a vida e a carreira no RS.

A taça da Copa do Brasil
A taça da Copa do Brasil A taça da Copa do Brasil

Inaugurada em 5 de Fevereiro, a Copa de agora recebeu as inscrições de 91 agremiações: 80 dos 26 Estados e do Distrito Federal e ainda outras 11 – as 8 classificadas à Copa Libertadores e mais 3, as ganhadoras da Série B do Brasileiro, da Copa do Nordeste e da Copa Verde (Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo). As 80 se defrontaram em duas etapas de jogos únicos, sempre no campo das menos ranqueadas, as forasteiras com a vantagem do empate, até restarem as 20 da terceira fase. As 10 sobreviventes se debateram em novos mata-matas, que então indicaram as 5 a se agregarem àquelas 11, para as oitavas-de-final. E daí, sempre em mata-matas, surgiram as quatro últimas.

O Cruzeiro, bicampeão em 2017/18
O Cruzeiro, bicampeão em 2017/18 O Cruzeiro, bicampeão em 2017/18

Como sucede desde 2017, o atual regulamento não prevê o chamado “gol qualificado”, que conta em dobro o tento registrado em viagem. Também não prevê prorrogações. No caso de igualdade, a contenda avança diretamente ao bingo dos penais. O Cruzeiro, recordista com seis títulos, detentor do bi em 2017/2018, desembarca na sua quinta semifinal em seis anos. O Grêmio soma cinco troféus. O Corinthians, o Flamengo e o Palmeiras arrebataram três. O “Colorado” conquistou uma única taça. O Athletico foi vice uma vez. Aliás, dos considerados clubes grandes do País, vencedores de outros torneios de importância, além do Athletico, só o Botafogo/RJ e o São Paulo ainda não puderam colocar nenhuma Copa em suas prateleiras.

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