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Nos penais, de novo Cassio fulgura e Corinthians ganha o seu 29º título

O "Mosqueteiro" superou o Palmeiras na casa do adversário e celebrou a conquista sem torcida e sem o "Verdão", que desapareceu da festa

Silvio Lancellotti|Sílvio Lancellotti

A foto clássica do elenco vencedor
A foto clássica do elenco vencedor A foto clássica do elenco vencedor

Depois de dezenove anos, mais precisamente 6.868 dias, enfim aconteceu neste domingo, 8 de Março de 2018, uma disputa direta, entre o Palmeiras e o Corinthians, pelo título de campeão do Estado. O prélio se desenrolou no superlotado Allianz Parque do “Periquito/Porco”, exatos 41.227 pagantes. O mandante provinha de um placar de 1 X 0, conquistado fazia uma semana na Arena ainda-sem-nome-de-Itaquera, a casa do adversário. E levantaria a taça até mesmo com um mero empate. Não conseguiu. Sofreu um gol relâmpago. Teve quase 90’ para igualar. Sucumbiu na rude batalha dos penais. E o “Timão” abocanhou o seu título de número 29. Na verdade, o primeiro bi desde 1983.

Cássio, de novo o herói dos penais
Cássio, de novo o herói dos penais Cássio, de novo o herói dos penais

Fora antológica a última decisão, em 1999. Na ocasião, numa melhor de duas partidas, depois de cravar 3 X 0 na primeira, o “Mosqueteiro” segurava o placar de 2 X 2, na segunda, quando Edílson, apelidado “Capetinha”, um ex, abusadamente desandou a fazer embaixadinhas e, então, curvou as suas costas e aparou a pelota na nuca. Os adversários obviamente se rebelaram. Eclodiu uma briga incontrolável, o árbitro Paulo César de Oliveira encerrou o prélio, e o Corinthians arrebatou o troféu. O combate de agora foi o de número 357 numa rivalidade originada com a própria fundação do “Verdão”, em 1914, fruto de uma dissidência do “Mosqueteiro”, que datava de 1910. E o Corinthians acumulou 126 vitórias contra 127.

Corinthians 1 X 0, a celebração
Corinthians 1 X 0, a celebração Corinthians 1 X 0, a celebração

Na véspera do jogo, provocado por uma pergunta menos gentil, Fábio Carille, o treinador do “Mosqueteiro”, havia dito que sim, ele acalentava um belo sonho em relação ao resultado: produzir um gol antes dos 5’. Pois funcionou, antes de noventa segundos. No lado esquerdo do campo, o garoto Mateus Vital se desvencilhou espetacularmente de Marcos Rocha e de Antonio Carlos. Daí, na linha de fundo, Vital recuou a Rodriguinho que fulminou, 1 X 0. Claro, sucedeu o inevitável. Desnecessitado de pressionar o Palmeiras, o Corinthians se recolheu à proteção da sua área e optou pelos contra-ataques.

Ralf X Dudu: a prova da TV, pé na bola e não no jogador
Ralf X Dudu: a prova da TV, pé na bola e não no jogador Ralf X Dudu: a prova da TV, pé na bola e não no jogador

Depois do intervalo, obviamente, o relógio se tornou o inimigo principal do Palmeiras. O seu treinador, Roger Machado, trocou o inútil Willian por Keno, uma espécie de amuleto de plantão. E de fato Keno soube aprimorar as investidas através do flanco esquerdo, pouco utilizado na etapa inicial. Sufoco do “Verdão” no alvinegro. Mas, um excesso estéril de cruzamentos altos que Balbuena e Henrique invariavelmente aparavam. Então, aos 71’, o patético mediador Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza viu uma infração de Ralf em Dudu, dentro da área, num lance em que o volante atingiu a bola. Reclamação dos atletas do Corinthians. Pois sabe-se lá por quê o apitador, acossado, apelou aos seus auxiliares e desmarcou a falta que não existira, fato que as TVs comprovariam, exaustivamente, de vários ângulos.

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A confusão, provocada por um árbitro patético
A confusão, provocada por um árbitro patético A confusão, provocada por um árbitro patético

Uma balbúrdia. Mas, os clubes do Estado de São Paulo não quiseram arcar com as despesas do chamado árbitro de vídeo, o “Timão” à frente – que ironia! Oito minutos de interrupção e a peleja se encaminhava à loteria dos penais quando Sidcley, nos acréscimos, desperdiçou os 2 X 0. Inexoravelmente ocorreria mesmo o tal bingo. Com o infortúnio do "Verdão".

PAL – Dudu, Cássio espalmou

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COR – Danilo, 1 X 0

PAL – Victor Luís, 1 X 1

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COR – Romero, 2 X 1

PAL – Lucas Lima, Cássio espalmou

COR – Lucca – 3 X 1

PAL – Marcos Rocha, 3 X 2

COR – Fágner, por cima

PAL – Moisés, 3 X 3

COR – Maycon, 4 X 3

PS: Deplorável a postura da diretoria do Palmeiras que tirou o seu elenco de campo antes do evento protocolar de entrega das taças. Um hospedeiro não pode se prestar a um papel tão deseducado, tão grosseiro.

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