A celebração do Paulista de 2017
Divulgação Meu TimãoPrincipiou neste 2018, exatamente como se encerrou em 2017, o Campeonato Paulista de Futebol: com um duelo significativo na história dos esportes do Estado, aquele de Corinthians versus Ponte Preta de Campinas. No dia 7 de Maio, ao seu igualar à “Macaca”, 1 X 1, o “Mosqueteiro” conquistou o seu título de número 28, o primeiro na sua Arena ainda-sem-nome-de-Itaquera. Conquistou apesar da mídia, para quem era a “quarta força” do torneio.
Em toda a história dos dois clubes, obviamente ocorreu em 13 de Outubro de 1977 o mais importante confronto de Corinthians e Ponte Preta. O “Mosqueteiro” fundado em 1910, a “Macaca” nascida em 1900. Naquela noitada chuvosa, no Morumbi, o Corinthians sobrepujou a Ponte, 1 X 0, tento de Basílio, e recuperou, depois de torturantes 23 anos, o principal laurel do Ludopédio no Estado.
A celebração de Basílio em 1977
Divulgação CorinthiansNo total, desde o seu cotejo inaugural (Corinthians 1 X 0, em 17 de Setembro de 1911, no campo do Largo de São Benedito, na então chamada “Terra das Andorinhas”), os dois rivais se digladiaram em 145 ocasiões: 82 vitórias do “Mosqueteiro”, 29 da “Macaca”, 34 empates, 263 gols a 143. Curiosamente, sob a direção do então jejuno Fábio Carille, o Timão também levantou a taça do Brasileiro de 2017. Mas a Ponte, tristemente, desabou à Série B.
A celebração do Brasileiro de 2017
Divulgação CorinthiansPorque o gramado da Arena se submete a uma cirurgia de transformação completa, o jogo desta quarta-feira, 17 de Janeiro, aconteceu no clássico Pacaembu, por décadas o estádio predileto da “Fiel Torcida”. No “Mosqueteiro” de Carille, obviamente muito melhor experimentado, quase o mesmo elenco de 7 de Maio – ausentes, apenas, Pablo, Guilherme Arana e Jô, que optaram por outras plagas.
A “Macaca”, todavia, passou por uma revolução. De seus onze titulares apenas sobrou Jeferson, lateral-canhoto. O meia Clayson se tornou um titular do Timão. O artilheiro Lucca virou um dos reservas de Carille – aliás, na tocaia do voluntarioso anglo-turco Kazim, que os fãs admiram mas que não ostenta um pingo da eficiência de Jô.
Pois o ataque do Corinthians empacou sempre que a bola se aproximou de Kazim, E o elenco de Carille atuou com a boa vantagem de um homem desde os 42’ e a expulsão de Felipe Cardoso. Só aos 61’, o treinador substituiu, em dobro, Marquinhos Gabriel no lugar de Clayson, e Lucca na posição de Romero. Prestigiou o tanque turco.
Um dos frustrados 21.121 que voltaram ao Pacaembu
Meu TimãoCastigo. Numa das raríssimas investidas da Ponte, aos 67’ o garoto Felipe Saraiva, 19 de idade, acertou um petardo de esquerda, cruzado, alto, da entrada da grande área de Cássio, 1 X 0. Pior, aos 75’, na cobrança de um penal que ele mesmo sofreu, Jadson olhou demais a pelota e bateu pessimamente, no rumo do salto do arqueiro Ivan.
Exatos 21.121 alvinegros decepcionados no velho Paca.
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