Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Corinthians, um futebol medíocre. Segue no débito Tiago Nunes.

Pelo Brasileiro, o "Timão" dominou quase totalmente o Fortaleza de Rogério Ceni. Porém, errou um mundo de passes, não teve pontaria e ficou no 1 X 1. 

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Luan, na capa do twitter SCCP
Luan, na capa do twitter SCCP Luan, na capa do twitter SCCP

Nem mesmo o corintiano mais fanático, ou mais insano, ousaria sequer tentar uma comparação do seu time atual em relação aos esquadrões de Adenor Tite Bacchi ou de Fábio Carille. Com Tite, em 2012, o “Timão” levantou a tão acalentada Copa Libertadores e, também, no Japão, o Mundial da FIFA. Com Carille, além do tri no Paulista de 2017 a 2019, o título antecipado do Brasileiro de 2017. Nesta noite de 26 de Agosto de 2022, no seu quinto jogo pelo Campeonato Nacional, na Arena prestes-a-ganhar-o nome de Itaquera, contra o Fortaleza, no sufoco absoluto se limitou ao medíocre empate, 1 X 1,

Tite e Carille, em 2012
Tite e Carille, em 2012 Tite e Carille, em 2012

Aqueles, de Tite e Carille, tinham sido os tempos de um futebol não necessariamente bonito mas invariavelmente eficaz, de retaguarda sólida e de meio-de-campo capaz de compensar todos os tentos que a ofensiva desperdiçava. Houve uma transição natural de Tite para Carille. Que se transferiu à Arábia Saudita, por alguns meses, em 2018, quando o “Mosqueteiro” padeceu sob Osmar Loss e sob Jair Ventura, e então retornou para um novo período de triunfos. Daí, finito mesmo o casamento entre o alvingro e Carille, a contratação de Tiago Nunes, com passagem primorosa pelo Athletico/PR, sugeriu que o Corinthians poderia se reconstruir no caminho de um outro apogeu. Sugeriu. Por enquanto, ainda falta padrão.

Tiago Nunes, na sua apresentação, em Dezembro de 2019
Tiago Nunes, na sua apresentação, em Dezembro de 2019 Tiago Nunes, na sua apresentação, em Dezembro de 2019

Gaúcho de 40 anos, na sua primeira experiência efetiva longe do Sul do País, Tiago conseguiu milagres nos seus começos no “Timão” e o clube apenas não chegou ao seu inédito tetra estadual ao perder do Palmeiras, na decisão, numa disputa de pênaltis. Agora, num Brasileiro acuado pela Covid-19 e os prélios ainda sem platéia, principiou de maneira claudicante. De todo modo, discretamente, o treinador começou a implantar o seu sistema de trabalho e de jogo. Principalmente, Tiago recuperou um jovem de muito talento mas pessimamente aproveitado antes da sua chegada: o chileno Angelo Giovanni Araos Llanos, 23 de idade, no elenco desde o já longínquo Julho de 2018. A aposta, infelizmente para Tiago, está distante de produzir lucros.

Romarinho, Fortaleza 1 X 0
Romarinho, Fortaleza 1 X 0 Romarinho, Fortaleza 1 X 0

Diante do Fortaleza, o treinador inclusive escalou dois outros garotos, Ruan Oliveira e Léo Natel. Uma ironia de plantão: Natel fora revelado, no São Paulo, por Rogério Ceni, hoje o responsável pelo time do Ceará. Em menos de três minutos Natel e Araos produziram um par de lances de perigo diante da meta de Felipe Alves. E aos 8’ Natel só não abriu o placar porque o arqueiro realizou uma acrobática, impressionante intervenção. Aliás, por toda a primeira etapa o Corinthians comandou a peleja e o arqueiro se mostrou o principal destaque do “Tricolor da Pici” e de toda a porfia. No intervalo, lógico o 0 X 0.

Publicidade
A celebração do empate do "Timão", até Cássio entrou na roda
A celebração do empate do "Timão", até Cássio entrou na roda A celebração do empate do "Timão", até Cássio entrou na roda

Na etapa derradeira a dominação permaneceu, absurda, sem que o “Timão” ajustasse a sua finalização. Claro que Tiago concluiu indispensáveis algumas alterações. E aos 60’ enviou ao gramado Luan e Mateus Vital, titulares em partidas anteriores, nos lugares, exatamente, de Ruan e de Araos. Só que, num contra-ataque fulminante o Fortaleza cravou 1 X 0 na descida de Wellington Paulista e na bola cruzada, rasteira, que Romarinho aparou tranqüilo, diante de Cássio, estático. Acossado, o “Timão” recuperou a sua iniciativa. Aos 67’, chute de longe de Danilo Avelar, um rebote murcho de Felipe Alves e um petardo de Luan no travessão. E o “Mosqueteiro” passou a esgrimir contra o relógio. Aos 76’, noutro petardo, de primeira e da entrada da área Luan igualou. De fato, um gol lindíssimo. Todavia, foi só. Continua no débito o estilo que Tiago Nunes se esforça por impor ao alvinegro.

Gostou? Clique num dos ícones para “Compartilhar”, ou “Twittar”, ou deixe a sua opinião sobre este meu texto no meu “FaceBook”. Caso saia de casa, use máscara. E fique com o meu abração virtual! Obrigadíssimo!

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.