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Dizem que futebol é momento. Mas nem sempre é assim. Algumas vezes, jogadores que viviam momentos mágicos acabaram não sendo recompensados com convocações para a seleção. Apenas no Brasil, vários craques que brilharam ao longo de anos nunca disputaram uma Copa do Mundo, o auge de qualquer jogador. Relembre alguns deles:
Arte/R7
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Raul Plassmann
Embora tivesse carreira invejável no Cruzeiro e no Flamengo, Raul teve poucas chances na seleção brasileira, pela qual fez apenas 17 partidas, entre 1975 e 1980. Ficou no páreo para disputar a Copa do Mundo de 1982, mas o então técnico Telê Santana optou por levar o trio de goleiros formado por Valdir Peres, Paulo Sérgio e Carlos para a Espanha
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Zé Maria
Não confundir com o Zé Maria da Copa de 1970. O da vez se destacou na Portuguesa e no Flamengo, time ao qual chegou após uma bela campanha pela Lusa no Campeonato Brasileiro de 1996 — perdeu o título na final contra o Grêmio, por 2 a 0. No Rubro-Negro reforçou seu talento, sendo convocado para a seleção pela primeira vez. Porém, não conseguiu emplacar a Copa
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Roberto Dias
O zagueiro jogou pelo São Paulo de 1961 a 1973. Fez parte da seleção brasileira olímpica em 1960, em Roma. Defendeu diversas vezes a seleção principal, mas ficou fora do time que jogou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra
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Antonio Carlos (Zago)
Zago atuou em times como Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, mas teve o auge da carreira no Roma (Itália). Jogou pela seleção brasileira 37 vezes, entre os anos de 1991 e 2001, mas nunca foi chamado para a equipe em uma Copa do Mundo
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Wladimir
Apesar de ser considerado um dos melhores laterais-esquerdos de sua época, Wladimir nunca se firmou na seleção brasileira. Fez uma partida pelas eliminatórias da Copa de 78, disputada na Argentina, e jogou a Copa América de 1983, em derrota do Brasil para o Uruguai na final. O ex-corintiano deu o azar de chegar ao auge no tempo em que o flamenguista Junior era o lateral titular incontestável
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Andrade
Teve uma bela carreira no Flamengo, sobretudo na década de 1980, participando do timaço ao lado de Zico e Adílio. Jogou amistosos da seleção, disputou os Jogos Olímpicos de Seul, mas jamais entrou em campo numa Copa do Mundo. No torneio olímpico, ficou com a medalha de prata, porém serviu de influência para uma geração na qual despontavam Romário, Bebeto, Jorginho e Taffarel
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Alex
Mostrou todo o seu talento no Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia. Defendeu a seleção um bom número de vezes, mas não foi convocado para jogar uma Copa do Mundo. Mesmo estando em ótima fase tanto nas competições de 2002 e 2006, não foi opção de Felipão e Parreira. Já revelou sua mágoa pelos treinadores. À época, era apontado como lento demais
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Dirceu Lopes
Dizem as más línguas que Dirceu perdeu a vaga na Copa do México para Dadá Maravilha por exigência do então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici
Gazeta Press
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Djalminha
Jogava muito, mas era arredio. Foi o que tirou dele a chance de disputar uma Copa do Mundo, certamente. Atuou bem em times como Flamengo, Palmeiras e Deportivo la Coruña, da Espanha. Reza a lenda que uma atitude indevida no time espanhol o deixou fora da Copa de 2002. Durante um treino, Djalma se desentendeu com o técnico Javier Irureta e acabou acertando uma cabeçada no treinador. Diante do comportamento, Felipão o cortou do time que conquistou o pentacampeonato
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Evaristo de Macedo
Evaristo era artilheiro nos anos 50 e 60 e tido como um dos mais talentosos atletas do Brasil naqueles tempos. Porém, acabou preterido do timaço que conquistou o bi nas Copas do Mundo em 1958 e em 1962. Dessa vez a escolha não foi dos técnicos. Não existia o costume de convocar atletas que atuavam fora do Brasil, e naquele período Evaristo já havia trocado o Flamengo pelo Barcelona
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Heleno de Freitas
O artilheiro, que fez história com a camisa do Botafogo, foi punido por causa da Segunda Guerra Mundial. Isso porque atravessou seu melhor momento nos anos 1940, quando inclusive ganhou títulos importantes com a seleção brasileira, como a Copa Roca (1945) e a Copa Rio Branco (1947). O problema é que, devido à guerra, os anos 40 não tiveram uma Copa do Mundo
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RESERVAS: Fábio
Ídolo da torcida do Cruzeiro e já há muitos anos um dos melhores goleiros do Brasil, Fábio nunca foi convocado para disputar uma partida sequer pela seleção brasileira
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Luís Carlos Winck
Campeão brasileiro pelo Vasco, com duas Olimpíadas, uma Copa América e 17 jogos pela seleção brasileira no currículo, Luís Carlos Winck teve uma carreira vitoriosa. No entanto, jamais disputou uma Copa do Mundo. Sua grande chance foi em 1990, justamente quando Lazaroni comandava o time. Winck havia sido titular da seleção na Olimpíada de 1988, que terminou com a medalha de prata, e esperava disputar o Mundial. Entretanto, ficou fora por opção do treinador
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Cléber
Ídolo no Palmeiras e no Atlético Mineiro, Cléber defendeu a seleção em 13 jogos. Tinha potencial, mas sempre foi preterido
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Wilson Gottardo
O zagueiro se destacou no Botafogo, integrando o time campeão carioca de 1989, que pôs fim a um jejum de 21 anos sem títulos. Foi o capitão do Alvinegro na campanha do Campeonato Brasileiro de 1995. No entanto, foi vestindo a camisa do Flamengo que chegou à seleção brasileira, em 1991. Fez, porém, apenas seis jogos, com duas vitórias, três empates e uma derrota
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Sylvinho
Destacou-se no Corinthians e no Barcelona. Chegou à seleção em 1997, após boas atuações pelo time paulista, convocado por Zagallo. Mas não faria parte daquele elenco que chegou à final contra a França
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Renato
A estreia de Renato na seleção aconteceu sob as ordens de Carlos Alberto Parreira, em setembro de 2003. Foi em jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa de 2006. Disputou a Copa América de 2004, inclusive ao converter um dos pênaltis nas semifinais contra o Uruguai. Foi seu auge com a camisa amarela. Na hora da convocação para a Copa, perdeu vaga para medalhões preferidos por Parreira
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Adílio
Grande meia do Flamengo na campanha da Libertadores e do título mundial de 1981. Foi preterido por Telê Santana para a Copa de 1982, que escolheu Dirceu
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Neto
De certo modo, Neto pode, sim, ser considerado um “injustiçado” pelo que demonstrou nos gramados. O ídolo do Corinthians atravessava um grande momento em 1990, porém, nem sequer foi cogitado para disputar a Copa do Mundo da Itália. Sebastião Lazaroni acabou optando para o setor por peças como Valdo e Silas. Naquela ocasião, o fato foi creditado ao eterno problema com a balança que marcou a carreira de Neto. Até hoje há quem diga que sua presença no Mundial teria aumentado a qualidade dos canarinhos
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Amoroso
Teve chance de disputar a Copa do Mundo de 1998, mas foi preterido por Zagallo e ignorado quatro anos depois por Luiz Felipe Scolari. Quase nunca esteve entre os preferidos da seleção na década de 1990, quando viveu o melhor momento de sua carreira. Já veterano, brilhou ao ser campeão mundial pelo São Paulo. No entanto, a Copa do Mundo nunca lhe abriu as portas
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Friedenreich
Tido como o primeiro grande artilheiro da história do futebol brasileiro, Friedenreich seria nome certo na lista de convocados para a primeira Copa do Mundo da história, em 1930, no Uruguai. No entanto, questões políticas impediram sua convocação. Naquele ano, as federações de São Paulo e Rio de Janeiro entraram em uma verdadeira guerra e os paulistas boicotaram a lista. Como jogava no São Paulo, Friedenreich acabou preterido
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