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Correndo contra o tempo

Lucas Pereira|Lucas Pereira

O ano de 2017 foi de altos e baixos para o atacante Gabriel Jesus.

Apesar de ter feito gols importantes e se firmado no ataque do Manchester City, ele acabou sofrendo com algumas lesões.

Quis o destino que ele tivesse mais um problema no último dia de 2017.

Desta vez foi uma contusão no joelho.

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Ele já avisou que não vai precisar de procedimento cirúrgico.

O tempo de recuperação vai ser de 40 a 60 dias.

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Mesmo assim, não deixa de ser muito preocupante para todos nós brasileiros em um ano de Copa do Mundo como esse.

Digamos que ele leve dois meses pra voltar aos treinos.

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Aí ele teria pelo menos mais um mês pra entrar em forma.

Ou seja, na melhor das hipóteses, ele estaria bem fisicamente só no final de março.

Faltaria um pouco mais de dois meses para a Copa da Rússia. Isso, se nenhum outro problema acontecer até lá.

Já escrevi aqui várias vezes da falta que faz um reserva à altura da dupla Neymar e Gabriel Jesus.

Continuo com a minha teoria de que o nível dos outros atacantes está bem abaixo desses dois.

Menos mal que o Firmino vem jogando bem e está até queimando a minha língua.

Ele não tem cara nem jeito de titular da seleção brasileira. Quanto mais numa Copa do Mundo.

Mas é inegável o crescimento dele no Liverpool.

Já são 16 gols do atacante nesta temporada. Apenas um a menos que o Neymar no PSG.

Sem falar que ele está brigando pela artilharia da Liga dos Campeões com 7 gols.

Um crescimento que vem exatamente no momento em que o Gabriel Jesus vive essa má fase.

Vale lembrar que, antes da contusão, Jesus já estava chateado com o jejum de gols na Inglaterra. Foram apenas 10 gols na temporada.

Ao contrário do Firmino, que desandou a fazer gols na mesma Liga inglesa.

Será que os Deuses do futebol estão conspirando contra um e a favor do outro?

De qualquer maneira, tomara que o Gabriel Jesus se recupere completamente e esteja tinindo até Junho, quando começa a Copa.

Acho que depender da boa fase de um jogador mediano como o Firmino, não é a melhor das opções, numa competição extremamente difícil como a Copa.

Até a próxima.

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