São Paulo, Brasil
O Atlético Mineiro sofreu.
Foi pressionado.
Mais atacado do que atacou.
Mas lutou do primeiro ao último minuto de jogo.
E conseguiu um passo importantíssimo para chegar à semifinal da Libertadores.
Venceu o River Plate, no Monumental de Nuñez, na primeira partida das quartas-de-final, por 1 a 0.
Nacho Fernández roubou todos os holofotes.
O excelente meia marcou o gol da vitória atléticana. Marcou contra o seu ex-amado clube, depois de ajeitada de cabeça de Hulk.
Aos 12 minutos, apesar de toda a felicidade, o argentino se recusou a comemorar o gol contra seu ex-clube.
Foi além.
Chorou. E muito.
Nacho Fernández é o jogador mais técnico, talentoso da América do Sul. Estava se desdobrando em campo. Estava emocionalmente tocado por jogar contra o seu ex-clube, o River Plate.
Mas a partida seria intensa e reservava uma péssima surpresa.
Aos 36 minutos, Nacho foi travar Angileri e acabou acertando com as travas da chuteira o jogador do River Plate. O árbitro venezuelano Jesus Valenzuela foi chamado pelo VAR. O árbitro de vídeo colombiano Jhon Ospina o alertou que o lance era para expulsão. E Valenzuela concordou. Cartão vermelho para o jogar.
Com dez jogadores o Atlético de Cuca se desdobrou e confirmou que Everson foi seu melhor jogador, com pelo menos quatro ótimas defesas.
Mariano e Arana também trataram de travar as descidas pelos lados dos argentinos. E também apoiaram na hora certa.
A equipe de Cuca não perdeu a concentração.
Vitória excelente fora de casa, contra o River Plate de Marcelo Gallardo.
Agora, o time brasileiro tem a grande vantagem de poder empatar no Mineirão que a vaga para semifinal é sua.
Mas não terá o cerebral Nacho Fernández na revanche.
Foi o preço de uma vitória importantíssima
Gabigol faz dois e já é 6º brasileiro com mais gols na Libertadores
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.