São Paulo, Brasil
Sá Pinto pagou o preço por sua impulsividade.
O português aceitou assumir um elenco fraquíssimo.
Com a temporada em andamento.
Confessou que recebeu conselhos para não aceitar.
Se arriscou.
E acabou sumariamente demitido do Vasco, hoje pela manhã.
Sem piedade.
Ou sem razão.
O resultado do trabalho improvisado do português é fraquíssimo.
Conseguiu três vitórias.
Empatou seis vezes.
E teve seis derrotas.
No Brasileiro, aproveitamento de 23%, de clube mais do que rebaixado.
O português de 48 anos havia assinado um contrato de risco.
Até fevereiro de 2021.
Sabia que haveria eleições no clube.
A esperança no seu trabalho era enorme por parte de Alexandre Campello.
Acreditou que poderia repetir o sucesso que o rival Flamengo teve com Jorge Jesus.
Mas o dirigente, com o clube mergulhado na zona do rebaixamento, decidiu telefonar para o recém-eleito Jorge Salgado, que assumirá o clube no próximo mês.
E ambos decidiram pela saída imediata de Sá Pinto.
A desculpa é a falta de adaptação ao futebol brasileiro.
Mas na verdade a fragilidade tática do time é que pesou na demissão.
Foi assustador o comportamento do time contra o Athetico Paranaense.
O clube vai apelar para um treinador 'de ocasião'.
Ou seja, para assumir o clube, a princípio, até o final do Brasileiro.
E, depois, se submeter ao julgamento da nova diretoria.
Se segue ou não em São Januário.
O nome de Zé Ricardo é o mais fácil.
Treinador que já conhece o clube.
Desempregado, barato e querendo voltar à elite do futebol brasileiro.
Sá Pinto correu todos os risco ao assumir o Vasco.
E perdeu...
Fred se aproxima do top 3 da artilharia da história do Brasileirão