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Sufoco e pênalti inexistente. Palmeiras vence e bate recorde

Abel montou uma retranca e venceu o Universidad Católica no Chile, pelas oitavas da Libertadores. 1 a 0, gol de Raphael Veiga cobrando pênalti de Lanente. Bola bateu na coxa e no braço, do jogador que estava de costas

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Lance que decidiu jogo. Lanente está de costas para a bola, Comenbol recomenda o pênalti
Lance que decidiu jogo. Lanente está de costas para a bola, Comenbol recomenda o pênalti Lance que decidiu jogo. Lanente está de costas para a bola, Comenbol recomenda o pênalti

São Paulo, Brasil

4x0 Melgar, 2x2 Godoy Cruz, 1x0 Grêmio, 2x0 Tigre, 2x1 Bolívar, 0x0 Guaraní,3x1 Delfín, 1x1 Libertad, 3x0 River Plate, 3x2 Universitario, 2x1 Defensa Y Justicia,1x0 Independiente Del Valle,1x0 Universidad Católica.

O Palmeiras fez história esta noite. Conseguiu vencer o Universidad Católica, no Chile, por 1 a 0, pelas oitavas-de-final da Libertadores. A vitória fez com que o clube batesse um recorde histórico 13 partidas fora sem derrotas.

Weverton teve mais uma atuação excelente. Zé Rafael se desdobrou em várias posições. O time lutou muito para segurar a importantíssima vitória.

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Mas...

O Palmeiras foi favorecido pela arbitragem, no Chile.

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Aos 37 minutos do primeiro tempo, o árbitro uruguaio Andres Matonte marcou pênalti inexistente.

Lanaro virou de costas para o chute de Deyverson, mas a bola bateu na sua perna e tocou no braço, de forma involuntária, e com o braço 'colado' no corpo.

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No mundo todo, o pênalti não seria marcado. Menos aqui, na América do Sul, que a Conmebol passou a recomendação que lances desse tipo têm de ser punidos com a penalidade.

Weverton teve atuação excelente. Evitou pelo menos três gols chilenos. E tomou bola no travessão
Weverton teve atuação excelente. Evitou pelo menos três gols chilenos. E tomou bola no travessão Weverton teve atuação excelente. Evitou pelo menos três gols chilenos. E tomou bola no travessão

Raphael Veiga, que não tinha nada a ver com isso, bateu e marcou o único gol da partida.

Foi o único porque Weverton fez três excelentes defesas, tomou uma bola no travessão e Zé Rafael salvou em cima da linha.

O Palmeiras passou por sufoco quase toda a partida. Por conta de Abel Ferreira, que recuou demais as linhas e fez seu time atrair os chilenos para a sua intermediária, para sua área.

Abel exagerou no sistema defensivo. A postura do time se manteve no 4-5-1, o tempo todo, encorajando os volantes do Universidad Católica atacarem. E tornarem desesperadora a vida dos zagueiros e de Weverton.

A pressão foi algo inacreditável.

O Palmeiras não tinha como travar o ritmo chileno.

E passou um sério sufoco.

Teve competência para se defender e uma boa dose de sorte, a bola ficou rondando a área de Weverton durante grande parte do jogo. 

Dudu entrou na partida aos 18 minutos do segundo tempo, mas não conseguiu render. Está muito sem ritmo de jogo.

Ao final da vitória importantíssima, Abel Ferreira deu suas justificativas para o futebol exageradamente defensivo.

"Sabíamos que seria um jogo muito difícil. Fizemos um estudo dos últimos resultados dos brasileiros aqui e não foi muito bom. Equipe com história na Libertadores e tremendamente competitiva. Ganhamos porque fomos competitivos, organizados e inteligentes.

"Nós sabíamos que, pelo estado do gramado e pelo jogo do adversário, seria uma partida mais para competir do que uma grande qualidade técnica. Fizemos um bom jogo nesse sentido.

"As vitórias trazem responsabilidade e exigência. É o preço que se paga quando se ganha. E quem veste essa camisa sabe que é obrigação. Cada vez que aumentamos o sarrafo, aumentamos a expectativa.

"Hoje foi preciso usar o perfume do suor."

Raphael Veiga cobrou com convicção o pênalti. Vitória, injusta, do Palmeiras
Raphael Veiga cobrou com convicção o pênalti. Vitória, injusta, do Palmeiras Raphael Veiga cobrou com convicção o pênalti. Vitória, injusta, do Palmeiras

O Palmeiras precisa apenas de um empate, na próxima quarta-feira, no Allianz Parque, para chegar às quartas-de-final da Libertadores.

Mas, em casa, Abel não ousará montar um sistema tão defensivo como no Chile.

Nem terá a garantia de juiz disposto a marcar pênalti em lance absurdo.

Mesmo com a recomendação da Conmebol.

Com jogador de costas para a bola...

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