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'Sou um velhote e estou muito bem aqui.' Ancelotti, o sonho da CBF para assumir a seleção, deixa claro. Prefere ficar no Real Madrid

O italiano Carlo Ancelotti era o principal candidato à sucessão de Tite. Mas deixou claro, hoje em Madrid, que não quer trocar a estabilidade que conseguiu no Real. Sem saída, CBF estuda outros nomes

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Ancelotti pode montar uma seleção do mundo no Real Madrid. A cada temporada. Está confortável
Ancelotti pode montar uma seleção do mundo no Real Madrid. A cada temporada. Está confortável Ancelotti pode montar uma seleção do mundo no Real Madrid. A cada temporada. Está confortável

Doha, Catar

"Treinar o Brasil?

"O futuro eu não sei, vivo a cada dia.

"Sou um velhote e estou muito bem aqui.

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"Temos muitos objetivos ainda para alcançar no Real Madrid.

"Há tempo depois, para pensar no futuro."

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A resposta foi irônica, mas direta à RAI.

Carlo Ancelotti deixou muito claro, hoje, que não trabalhará na seleção brasileira.

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Porque, no planejamento do presidente Ednaldo Rodrigues, ele quer um treinador estrangeiro, sim. Mas que aceite assumir o cargo em janeiro.

Porque, de acordo com o dirigente, 'não há tempo' a perder.

Ele não quer esperar até junho.

Ancelotti tem contrato até o meio do ano com o clube espanhol. Só que há o acordo verbal que ele fique em Madrid até junho de 2024. O que torna completamente inviável até o sonho de sua contratação.

A negativa é uma enorme ducha de água fria.

No dia seguinte à conquista do tricampeonato mundial pela Argentina.

Ancelotti tem quatro Champions League, é um excepcional técnico, adora trabalhar com brasileiros. Vinicius Junior, Rodrygo e Casemiro desenvolveram seu futebol com o italiano.

Foi ele também quem recomendou a contratação de Endrick, do Palmeiras.

Sabe fazer a mescla de jovens e jogadores vividos. Como Benzema, Modric e Kroos com Rodrygo e Vinicius Junior.

Ancelotti jamais mostrou ânimo diante da possibilidade, insistentemente levantada por jornalistas brasileiros, e jamais negada pela CBF.

Ele tem toda a estabilidade do clube espanhol, maior vencedor da história, e com potencial para seguir montando seleções mundiais. 

Além disso, seu salário mensal é de R$ 5,6 milhões. Fora premiações especiais, bônus.

Aos 63 anos, ele está mais do que confortável, e dono da situação no Real Madrid.

Ednaldo Rodrigues já começou a conversar com dirigentes de federações para buscar um nome de consenso.

A única certeza que existe é a de que o treinador se comunique, no mínimo, em "portunhol". Ou seja, fale e entenda português.

O cenário nacional não anima.

Dorival Junior e Cuca estão descartados.

Abel Ferreira seria um excelente nome. Mas há reação ao português. Primeiro porque ele é visto como espécie de Marcelo Gallardo, ex-treinador do River Plate, que cansou de contestar a AFA em relação a calendário, estado dos gramados, amistosos do selecionado. Por isso, apesar do enorme potencial, nunca chegou perto da seleção argentina.

A desculpa oficial é que Abel Ferreira é "muito defensivo" para treinar o Brasil. Por mais títulos que tenha conseguido pelo Palmeiras.

Jorge Jesus é um nome fácil.

Ele largaria o Fenerbhace assim que fosse chamado.

Fez excelente trabalho no Flamengo e tem trânsito livre com pessoas importantes da CBF.

Mas tudo ainda é muito vago.

Tanto que o vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, insiste que o Brasil fará tudo para só estrear nas Eliminatórias para a Copa do Mundo em junho. E não em março, como está previsto.

Mas pelo menos já há uma certeza.

Ancelotti está muito confortável no Real Madrid.

E não se mostra disposto a aceitar o desafio.

De fazer a seleção brasileira campeã do mundo de novo.

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