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Sete minutos fulminantes. Quatro gols do impressionante líder absoluto Palmeiras. Goleada diante do Atlético Goianiense

O Palmeiras tomou susto, com gol contra de Luan. Mas em sete minutos fez quatro gols, garantiu a vitória, a goleada. Depois se poupou na etapa final. 4 a 2 para o líder contra o articulado Atlético Goianiense

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Sete minutos impressionantes do líder Palmeiras. Quatro gols no bem montado Atlético Goianiense
Sete minutos impressionantes do líder Palmeiras. Quatro gols no bem montado Atlético Goianiense Sete minutos impressionantes do líder Palmeiras. Quatro gols no bem montado Atlético Goianiense

São Paulo, Brasil

Em sete minutos, o Palmeiras mostrou por que é o melhor time do Brasileiro. Melhor ataque, melhor defesa e futebol mais consciente, empolgante.

Depois de quarenta minutos titubeando, com direito a deixar o Atlético Goianiense encaixar a marcação e sair na frente, com um gol contra de Luan, veio a reação impressionante.

A apreensão virou festa.

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Quatro gols em sete minutos.

Goleada no bem articulado time montado por Jorginho. 

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No segundo tempo, já se poupando, preparando-se para o clássico contra o São Paulo, Abel Ferreira tratou de fazer seu time diminuir o ritmo, com a vitória garantida. E acabou tomando mais um gol.

A vitória, importante, 4 a 2, no Allianz Parque, diante de 38 mil torcedores.

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Mais três pontos e confiança para o líder do Brasileiro.

E outra vez sem seu principal jogador, Raphael Veiga, que deverá voltar contra o São Paulo, mas na Copa do Brasil, no dia 23, na próxima quinta-feira.

"Quero agradecer ao árbitro por ter acabado o primeiro tempo, porque foram dez minutos irreconhecíveis do nosso time.

"Estávamos jogando bem contra o Palmeiras", lastimava Marlon, volante do Atlético Goianiense, resumindo com toda a sinceridade o massacre que seu time sofreu nos últimos minutos da primeira etapa.

Se não tivesse diminuído o ritmo, poupado jogadores fundamentais para o clássico de domingo, o Palmeiras ganharia por muito mais.

"Acho que essa é a magia do futebol, o legal do ser humano. A capacidade de se reerguer em momentos difíceis. Esse grupo já mostrou isso algumas vezes, como na final do Paulistão. Mais um grande jogo, participei dos dois primeiros gols nossos. Acho que essas coisas servem para nos fortalecer, nosso grupo, nossa mentalidade.

"[Sou] feliz por fazer parte desse grupo e ter essa mentalidade vencedora e de superação que tenho hoje, que aprendi com meus companheiros. Já passei por alguns momentos difíceis, mas sempre feliz, grato, sabendo do meu potencial. Sempre pensando na próxima jogada, no próximo jogo.

Zé Rafael comemorou os seus 29 anos marcando o primeiro gol da goleada
Zé Rafael comemorou os seus 29 anos marcando o primeiro gol da goleada Zé Rafael comemorou os seus 29 anos marcando o primeiro gol da goleada

"Se fui infeliz em uma jogada, fui feliz em outras e pude ajudar o time a vencer", desabafou Luan, aliviadíssimo pela goleada, que consertou seu erro, por pura precipitação, no gol que colocou o Atlético Goianiense na frente do placar.

O lance de Luan, aos 28 minutos do primeiro tempo, foi decisivo no jogo.

Jorginho conseguiu colocar sua equipe de forma corajosa, com marcação alta. Não permitindo a troca de passes do Palmeiras. Tirando o espaço de Gustavo Scarpa. E também travar as escapadas de Dudu e Gabriel Veron pelos lados do campo.

Danilo também não fazia boa partida, burocrático, tornando previsível a saída de bola da defesa para o meio-campo, o que facilitava a marcação goiana.

Gustavo Scarpa celebra o terceiro gol do Palmeiras. Ele foi bem marcado por 40 minutos
Gustavo Scarpa celebra o terceiro gol do Palmeiras. Ele foi bem marcado por 40 minutos Gustavo Scarpa celebra o terceiro gol do Palmeiras. Ele foi bem marcado por 40 minutos

Com o Palmeiras travado, o Atlético passou a criar chances. E, aos 28 minutos, uma sequência muito infeliz de Luan, zagueiro que já chegou até a ser perseguido no Palmeiras.

Ele errou a saída de bola, dando de presente para Churín, que tocou para Wellington Rato. O cruzamento foi muito bom, Churín desviou, e Luan tentou cabecear para fora, mas acertou o gol. Weverton fez espetacular defesa, a bola bateu no travessão. Luan foi tentar aliviar, de voleio, mas errou. Em vez de chutar, acertou a canela e fez contra.

1 a 0 para o Atlético Goianiense.

A torcida ficou apreensiva. 

Mas Abel Ferreira, não. Mandou seu time adiantar a marcação. Não deixaria escapar a obrigatória vitória, diante de um adversário mais fraco.

E o Palmeiras passou a pressionar. Danilo melhorou no jogo. Dudu e, principalmente, Veron já se impunham nas pontas. O líder do Brasileiro atacava em bloco. O Atlético Goianiense se defendia bem.

Até que vieram os sete minutos de avalanche.

E, como em um roteiro de filme, o empate surgiu dos pés de Luan. Começava a redenção e a goleada. O zagueiro deu excelente lançamento para Veron. Ele dominou e rolou a bola para Zé Rafael bater de primeira, sem chance para o goleiro Ronaldo. 1 a 1, aos 40 minutos.

Os jogadores do Palmeiras sentiram os olhares inseguros do time goiano. E partiram sedentos. Dois minutos depois do empate, Gustavo Scarpa cobrou escanteio, e Luan, sim ele mesmo, desviou para a cabeçada letal de Gustavo Gómez. Virada, 2 a 1. Jogada mais do que ensaiada por Abel Ferreira.

Mas, enquanto os goianos não se conformavam, um minuto depois, aos 43, Dudu descobriu Veron livre, que serviu para Gustavo Scarpa bater firme e estufar as redes do Atlético. 3 a 1.

Com o time de Jorginho não sabendo o que fazer, Gustavo Scarpa cobrou escanteio. Murilo cabeceou forte, Ronaldo defendeu e Gustavo Gómez pegou o rebote, como atacante. 4 a 1, aos 47 minutos.

Uma avalanche inesquecível de gols. 

Todos no Allianz Parque sabiam que a partida estava decidida. Principalmente Abel Ferreira. Ele tratou de fazer seu time voltar para o segundo tempo marcando na intermediária, sem pressão, sem desgaste. E o ritmo caiu.

Aos 13 minutos, já pensando no São Paulo, tirou Dudu, colocando Wesley. Gustavo Scarpa saiu para a entrada de Atuesta. E Veron, dando lugar para Breno Lopes. Mais dez minutos, e Danilo também era preservado, para a entrada de Gabriel Menino.

Gustavo Gómez, dois gols, em noite de centroavante. Cruel nos sete minutos finais do primeiro tempo
Gustavo Gómez, dois gols, em noite de centroavante. Cruel nos sete minutos finais do primeiro tempo Gustavo Gómez, dois gols, em noite de centroavante. Cruel nos sete minutos finais do primeiro tempo

E, muito esperto, o treinador tratou de fazer com que Luan tivesse completa a sua recuperação psicológica. Tirando-o do jogo, dando espaço a Mayke. 

O que Abel queria? As palmas do estádio todo para seu zagueiro que havia marcado gol contra. E conseguiu.

Com o Palmeiras se poupando, o Atlético Goianiense teve um jogador expulso. Para evitar que Breno Lopes descesse sozinho, em um contragolpe, o lateral esquerdo Arthur Henrique o derrubou. Como o palmeirense ficaria sozinho diante do goleiro Ronaldo, o cartão vermelho.

E o Atlético Goianiense ainda conseguiu descontar.

Em uma falha de Weverton, que saiu em uma bola que estava na direção de Gustavo Gómez. Os dois se chocaram e Churín ficou à vontade para cabecear para o gol vazio. 4 a 2, aos 32 minutos.

Abel cobrou forte pela concentração do seu time.

E garantiu mais três pontos, deixando o Palmeiras líder absoluto do Brasileiro.

Ainda guardando forças para o clássico de domingo, no Morumbi, contra o São Paulo.

O Atlético Goianiense se conformou pela derrota modesta.

Mas seus jogadores não esquecerão os sete minutos de tormenta...

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